Vídeo: Pizzaria faz pegadinha com cliente golpista

Vídeo: Pizzaria faz pegadinha com cliente golpista

O dono de uma pizzaria trollou um golpista que tentou realizar um pedido com um Pix falso. O caso ocorreu em Terezina, no Piauí, na última segunda-feira, 25. O homem havia encomendado uma pizza e um refrigerante, que ficou no valor de R$ 55,00, no entanto, o golpista realizou uma transação no de R$ 0,01 centavo.

Com o comprovante em mãos, o criminoso, que já tinha causado um prejuízo de R$ 300,00, em uma outra ocasião, editou o documento com o valor devido ao estabelecimento. Porém, o empresário Robson Costa constatou o golpe durante a conferência do comprovante.

“Há cerca de um mês, tomamos esse prejuízo de R$ 300 com um Pix falso, foi a primeira vez em 12 anos de pizzaria, aí ficamos mais vigilantes, principalmente com Pix falso. Agora a gente só entrega depois que realmente confirma o valor na conta”, disse Robson ao G1.

Pix Falso recebido pela pizzaria (Foto: Arquivo pessoal)

Ao perceber que o provavelmente se tratava do mesmo homem que já tinha dado um golpe na pizzaria, eles resolveram fazer uma “brincadeira”, entregando uma pizza sem recheio e um suco salgado.

“Eu fiquei sem ideia de como fazer. A pizzaiola deu a ideia de mandar só a massa seca e ela escreveu o nome ‘pix fake’ na caixa. Pro refrigerante, pegamos a garrafa vazia e colocamos um suco em pó. O entregador disse que ele ainda poderia beber o suco, aí colocamos sal”, disse o dono.

Segundo o empresário, a equipe ainda decidiu fazer uma outra brincadeira, enviando um pênis de borracha, junto com a pizza. Depois, de um outro número de telefone, eles pediram o brinquedo de volta.

Depois de receber o pedido, o golpista entrou em contato com a pizzaria, via WhatsApp, dizendo não entendia o motivo da entrega ter sido daquela forma, em seguida, bloqueou a pizzaria.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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