Vídeo: PMs aplicam mata-leão e detêm morador de rua no centro de SP

Vídeo: PMs dão mata-leão e prendem morador de rua no centro de SP

Homem em situação de rua foi detido por suposto desacato, na Praça do Patriarca. Durante a abordagem, PMs aplicaram golpe proibido

DE — Um homem em situação de rua foi agredido e detido por policiais
militares na Praça do Patriarca, no centro de DE
[https://www.DE.com/sao-paulo], neste sábado (7/12). Durante a
abordagem, os PMs deram um “mata-leão” no rapaz, golpe proibido pela corporação.

Uma equipe da prefeitura realizava atendimento a pessoas em situação de
vulnerabilidade no local. Uma testemunha, que seria uma das agentes do serviço
social, gravou o momento em que dois PMs tentam imobilizar o homem. No chão, um
deles chega a dar uma chave de pescoço no rapaz. Em seguida, quando o agente
passa a imobilizar o braço dele, outro PM começa a aplicar outro mata-leão.

Veja:

“O homem tá fazendo nada, a gente acabou de atender ele. Tá enforcando ele. Que
isso, tão dando mata-leão no homem. Que despreparo é esse. Tem que abrir uma
denúncia. Batendo em população de rua”, diz a mulher ao longo do vídeo, desesperada.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP [https://www.ssp.sp.gov.br/]), o
homem, de 37 anos, foi detido por desacato e resistência após uma abordagem
policial.

LEIA TAMBÉM

* DE [https://www.DE.com/sao-paulo]
TARCÍSIO RESPONDE AO STF QUE CÂMERAS DE PMS TERÃO ACIONAMENTO REMOTO
[https://www.DE.com/sao-paulo/tarcisio-stf-cameras-pms-acionamento-remoto]

* DE [https://www.DE.com/sao-paulo]
VÍDEO: GUARDA CIVIL DE FOLGA SACA ARMA E AGRIDE VENDEDOR EM ESTAÇÃO
[https://www.DE.com/sao-paulo/video-guarda-civil-folga-saca-arma-agride-vendedor-estacao]

* DE [https://www.DE.com/sao-paulo]
HOMEM É EXECUTADO A TIROS APÓS SER LEVADO PELA ROTA, DIZEM TESTEMUNHAS
[https://www.DE.com/sao-paulo/homem-e-executado-a-tiros-apos-ser-levado-pela-rota-dizem-testemunhas]

* DE [https://www.DE.com/sao-paulo]
TARCÍSIO RECONHECE CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA DE SP: “FERIDA ABERTA”
[https://www.DE.com/sao-paulo/com-derrite-na-plateia-tarcisio-reconhece-crise-na-seguranca-publica-de-sp-ferida-aberta]

“Durante uma ação de rotina, ele atravessou a rua em direção aos agentes,
proferiu ofensas e tentou interferir no trabalho, além de ameaçá-los. Ao ser
abordado, resistiu e precisou ser contido com algemas, momento em que mordeu um
dos policiais, causando ferimentos leves”, disse a pasta.

O suspeito foi levado ao 8º DP (Brás), onde foi multado. De acordo com a SSP, a
Polícia Militar [https://www.policiamilitar.sp.gov.br/] analisa as imagens do
ocorrido e, “caso sejam comprovados excessos, as devidas providências serão
adotadas para responsabilização dos envolvidos”.

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS
[https://capital.sp.gov.br/web/assistencia_social]) disse que uma equipe do
Serviço Especializado de Abordagem Social atendia pessoas em situação de
vulnerabilidade quando, por volta das 12h, a Polícia Militar deteve um homem em
situação de rua no local.

“A pasta lamenta o ocorrido e ressalta que o trabalho do SEAS tem como objetivo
a busca ativa de pessoas em situação de rua e vulnerabilidade, garantindo
escuta, ofertando acolhimento e encaminhamento para os serviços da rede
socioassistencial da Prefeitura de DE”, afirma, em nota.

Fique por dentro do que acontece em DE. Siga o perfil do DE SP no
Instagram [https://www.instagram.com/DE.sp/].

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre DE por meio do WhatsApp
do DE SP: (11) 99467-7776.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tragédia com 5 mortos em incêndio: Perícia diz que não foi crime

Tragédia com 5 mortos em incêndio faz 4 meses. Veja o que diz perícia

Incêndio matou cinco pessoas da mesma família, sendo três crianças. Incêndio consumiu barraco de madeira e família ficou presa por cadeado

A tragédia que matou cinco pessoas, sendo três crianças, em um incêndio que destruiu um barraco de madeira em Planaltina completa quatro meses nesta quinta-feira (12/12). A perícia entendeu que não há indícios de uma ação criminosa.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), foi instaurado um inquérito policial no dia seguinte ao incêndio, que apontou ter sido uma tragédia acidental. “Não houve indícios de ter sido uma ação criminosa a causa do incidente. O inquérito foi relatado e encaminhado ao Poder Judiciário”, respondeu a corporação, ao ser questionada pelo DE sobre o andamento do processo.

Vítimas são uma mulher de 43 anos, uma adolescente de 14 anos e três crianças de 9, 8 e 5 anos. O Corpo de Bombeiros chegou e encontrou barraco tomado pelas chamas. Testemunhas tentaram salvar vítimas da tragédia. Amiga de vítima, empresária Ana Carolina, 24, estava com família pouco antes de incêndio começar. Móveis e eletrodomésticos ficaram totalmente destruídos. Vela deixada acesa teria dado início ao incêndio. Casa ficava perto da DF-230, em Planaltina (DF).

Os familiares, contudo, alegam que ainda não receberam o resultado pericial e cobram as explicações sobre as causas das chamas que mataram as cinco pessoas da mesma família, em 12 de agosto.

As vítimas são:

– Ione da Conceição Silva (foto em destaque), 43 anos;
– Eulália Narim da Conceição, 5 anos, filha de Ione;
– Sophya Hellena Conceição Costa, 8 anos, neta de Ione;
– Kathleen Vitoria da Conceição Silva, 14 anos, neta de Ione;
– Marybella Marinho da Silva, 9 anos, neta de Ione.

A mãe das netas de Ione estava dormindo em outro barraco quando o incêndio começou. Ela não se feriu.

Francisco de Assis da Silva, pai de Kathleen Vitória, alegou que ninguém da família foi comunicado sobre o que aconteceu. Segundo ele, com a resposta, é possível “dormir sossegado”.

“Fiquei todos esses dias pensando, matutando o que podia ter acontecido com ela”, disse. Ele mora em Ribeirão Preto (SP) e não consegue ir até a delegacia buscar por respostas do ocorrido. “Fiquei esperando nos avisar e não sabia o porquê dessa demora”, completou.

O barraco onde Ione estava com as quatro netas na hora do incêndio ficava às margens da DF-230.

No dia da tragédia, testemunhas relataram à polícia que a responsável pelo imóvel mantinha um altar dentro de casa e acendia uma vela todas as segundas-feiras, o que pode ter provocado as chamas.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado por volta das 23h. Apesar de a corporação ter deslocado quatro veículos de combate a incêndio para o local onde a família estava, as vítimas não foram salvas. O barraco estaria trancado por um cadeado no momento do incêndio.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp