Vídeo: Polícia Civil prende suspeito de feminicídio e ocultação de cadáver em Novo Gama

A Polícia Civil, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) e da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Novo Gama, localizaram nessa quarta-feira (22) o corpo de mulher desaparecida e prenderam o suspeito em flagrante.

A família da jovem de 20 anos procurou a delegacia, na manhã de ontem, e informou que a vítima estava desaparecida desde o dia 16/07, última vez que ela fez contato via telefone. De imediato foram iniciadas diligências para apuração dos fatos e localização da vítima.

Os policiais civis encontraram o companheiro da vítima em um bar, próximo da casa do casal, e, ao ser questionado, inicialmente alegou que ela havia saído de casa após uma briga. No entanto, após ser questionado com detalhes sobre os fatos, acabou confessando ter matado a vítima com golpes de faca e enterrado o corpo em um terreno baldio próximo ao local, no final do Setor Lunabel 3C, na cidade.

Segundo apurado, no dia 16/07, a vítima e o autor começaram a brigar, em razão de ciúmes acerca de um relacionamento que o autor teve com outra mulher. Durante a briga, a vítima arrumou suas coisas para sair de casa, quando os ânimos ficaram ainda mais exaltados. A vítima teria se apoderado de uma faca, a qual foi tomada pelo autor que desferiu um golpe contra a vítima. Ela correu para se abrigar no banheiro, mas foi perseguida pelo suspeito que a atacou novamente o desferiu vários outros golpes de faca, atingindo a região do peito, pescoço e cabeça.

O autor deixou o corpo da vítima no local e foi dormir fora. Retornou no dia seguinte, escolheu um local ermo, no meio do mato, abriu um buraco. Colocou o corpo da vítima em uma caixa, levou para o matagal e enterrou. Em seguida, lavou a casa e queimou as roupas sujas de sangue, na tentativa de destruir as provas.

Após o trabalho de investigação da PCGO, o autor foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver e também foi indiciado por feminicídio. No prazo de 10 dias, serão concluídas as investigações e o inquérito remetido ao Judiciário.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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