Vídeo: Polícia Civil prende suspeito de feminicídio e ocultação de cadáver em Novo Gama

A Polícia Civil, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) e da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Novo Gama, localizaram nessa quarta-feira (22) o corpo de mulher desaparecida e prenderam o suspeito em flagrante.

A família da jovem de 20 anos procurou a delegacia, na manhã de ontem, e informou que a vítima estava desaparecida desde o dia 16/07, última vez que ela fez contato via telefone. De imediato foram iniciadas diligências para apuração dos fatos e localização da vítima.

Os policiais civis encontraram o companheiro da vítima em um bar, próximo da casa do casal, e, ao ser questionado, inicialmente alegou que ela havia saído de casa após uma briga. No entanto, após ser questionado com detalhes sobre os fatos, acabou confessando ter matado a vítima com golpes de faca e enterrado o corpo em um terreno baldio próximo ao local, no final do Setor Lunabel 3C, na cidade.

Segundo apurado, no dia 16/07, a vítima e o autor começaram a brigar, em razão de ciúmes acerca de um relacionamento que o autor teve com outra mulher. Durante a briga, a vítima arrumou suas coisas para sair de casa, quando os ânimos ficaram ainda mais exaltados. A vítima teria se apoderado de uma faca, a qual foi tomada pelo autor que desferiu um golpe contra a vítima. Ela correu para se abrigar no banheiro, mas foi perseguida pelo suspeito que a atacou novamente o desferiu vários outros golpes de faca, atingindo a região do peito, pescoço e cabeça.

O autor deixou o corpo da vítima no local e foi dormir fora. Retornou no dia seguinte, escolheu um local ermo, no meio do mato, abriu um buraco. Colocou o corpo da vítima em uma caixa, levou para o matagal e enterrou. Em seguida, lavou a casa e queimou as roupas sujas de sangue, na tentativa de destruir as provas.

Após o trabalho de investigação da PCGO, o autor foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver e também foi indiciado por feminicídio. No prazo de 10 dias, serão concluídas as investigações e o inquérito remetido ao Judiciário.

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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