Press "Enter" to skip to content

Vídeo: Polícia começa a ouvir testemunhas e familiares de travesti morta a tiros, em Goiânia

Última atualização 25/04/2022 | 16:40

Há pouco mais de um mês depois da morte de duas travestis no setor Nossa Senhora de Lurdes, em Aparecida de Goiânia, outra morte envolvendo transexuais chamou a atenção da Polícia Civil (PC). Na sexta-feira, 21, uma travesti com o nome de registro de Caetano Messias, de 24 anos, foi morta a tiros enquanto caminhava com uma mala no setor Vila Aurora, em Goiânia. O assassinato foi flagrado por uma câmera de segurança que registraram o momento em que um homem se aproxima da vítima, que estava levando uma mala com roupas, quando foi surpreendida. Ao avistar o suspeito, a vítima tentou correr, mas foi alvejada com vários disparos e acabou morrendo no local.

A travesti que morava em Goiânia, possuía antecedentes criminais e já foi alvo de uma tentativa de homicídio em janeiro do ano passado. Segundo o delegado Carlos Alfama, o modo como os suspeitos tentaram matar a vítima na primeira tentativa de homicídio foi parecido com a ação registrada na sexta-feira.

“Trabalhamos com a suspeita de que duas pessoas estejam envolvidas no crime, sendo um motorista e o atirador. Acreditamos que eles usaram um Gol branco que estava rondando a região no momento do homicídio. Ainda não sabemos o que pode ter motivado o homicídio, mas suspeitamos de que os mesmos suspeitos que tentaram matar a vítima no ano passado estejam envolvidas no crime”, explicou.

Conforme o investigador, os suspeitos dispararam ao menos dez vezes contra a vítima que correu na direção oposta ao criminosos e recebeu vários tiros pelas costas. Agora, a corporação irá começar a ouvir testemunhas e familiares da vítima para saber o que pode ter motivado o crime. Os depoimentos começam na tarde desta segunda-feira (25).

“Vamos tentar descobrir se a vítima costuma fazer programas na região dos motéis, se ela tinha algum tipo de inimizade com alguém. Por enquanto, estamos tratando o caso como homicídio, mas com o desenrolar dos fatos outros tipos de crime podem surgir”, concluiu.