Vídeo: Polícia conduz 10 pessoas à delegacia por envolvimento em jogos, em Luziânia

Jogos de azar

O azar no jogo parece que vale para todos. Isso porque três pessoas foram conduzidas suspeitas de promover jogos por meio de máquinas caça-níqueis, pontinho (jogo de cartas) e apostas esportivas em máquinas eletrônicas. Assim como os homens, outras sete pessoas foram conduzidas à delegacia de Luziânia na última sexta-feira, 5, após serem flagradas apostando em dois estabelecimentos.  

Em um dos locais que foram alvo da ‘Operação Naipe’, de combate aos jogos de azar, deflagrada pela Polícia Civil (PC), foram encontradas três idosas realizando apostas em máquinas caça-níqueis em um quarto insalubre, sem qualquer higiene e ventilação de ar, conforme explicado pelo delegado Rony Loureiro.

“Em um outro estabelecimento encontramos sete pessoas jogando carteado apostado. O jogo é conhecido como pontinho. Um dos presos, inclusive, mantinha essa jogatina e uma maquininha para apostas que envolviam partidas de futebol. A pessoa podia apostar qual seria o placar, quem marcaria gol, quem ganharia dos campeonatos mais importantes do mundo”, disse.

Jogos de azar: termo e liberação

Ainda de acordo com o investigador, entre os abordados, havia um jogador armado com uma pistola 9mm. Agora, além de ser conduzido por participar de jogos de azar, ele também pode pode responder por porte ilegal de arma de fogo.

Na delegacia, tanto os proprietários quanto os apostadores assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência e responderão por Contravenção Penal. Os ‘empresários’, por outro lado, também podem ser multados em até R$ 200 mil.

Vídeo:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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