Vídeo: Polícia procura suspeitos de torturar jovem e gravar vídeo, em Acreúna

Vídeo: Polícia procura suspeitos de torturar jovem e gravar vídeo, em Acreúna

Três suspeitos de torturar um jovem, em Acreúna, região Sul do estado, são procurados pela Polícia Civil (PC). Uma quarta pessoa foi presa. O crime ocorreu na última segunda-feira (21), no Setor Canadá. De acordo os policiais, os suspeitos, supostamente, seriam integrantes de uma facção criminosa, conhecida como ‘Comando Vermelho’.

Segundo os investigadores, os homens publicaram o crime nos status do aplicativo WhatsApp da própria vítima. No vídeo, eles alegam que o jovem teria chantageado uma adolescente e a obrigado a enviar nudes e realizar uma vídeo-chamada com ele.

Ainda nas imagens, a vítima pede para não baterem em seu rosto, pois ele teria que trabalhar no dia seguinte. No entanto, os criminosos afirmam: “A gente só não vai matar”, e começam a agredir o rapaz com um pedaço de madeira.

Conforme o delegado Luiz Gonzaga Júnior, um dos quatro envolvidos foi preso e autuado em flagrante nesta terça-feira (22). Para a polícia, ele confessou ter participado do crime.

Os outros procurados são: Santiago Antônio Oliveira Couto, de 24 anos, João Vitor Moura Lopes, de 20 anos e Joabe Ferreira Vilela, de 18 anos.

A PC pede para que a população contribua nas buscas dos criminosos. As denúncias, em total sigilo, podem ser realizadas pelo disk-denúncia: (64) 3645-1330 / (62) 9 9862-9506 / 197 ou 190.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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