Vídeo: Por ciúmes, mulher joga ácido sobre jovem no Paraná

Vídeo registra quando a jovem correu, esboçando dor, e implorou por ajuda

Uma jovem foi alvo de um ataque bárbaro no Paraná. Isabelly Ferreira Moro foi atacada com uma substância ácida enquanto caminhava em Jacarezinho, na última quarta-feira, 22. A suspeita, presa na madrugada desta sexta-feira, 24, confessou o crime. O motivo? Ciúmes, já que a vítima era ex-namorada de seu atual companheiro.

Isabelly caminhava pela calçada quando uma mulher, vestida de preto e usando uma peruca loira, lançou ácido em seu rosto. A jovem correu, esboçando dor, e implorou por ajuda. No local, a polícia encontrou um copo e uma sacola usados no ataque. Imagens de segurança também foram recolhidas.

A vítima foi levada inicialmente para uma unidade de Pronto Atendimento de Jacarezinho por um homem que a ajudou, porém, posteriormente, teve que ser transferida para o Hospital Universitário de Londrina.

A Polícia Militar do Paraná prendeu a suspeita, que acionou a polícia alegando ser perseguida. No local dos fatos, havia um copo e uma sacola que teriam sido utilizados no crime. Imagens de câmera de segurança também foram colhidas. Os objetos e as imagens foram encaminhados para a Polícia Civil, onde o caso é investigado.

No hotel onde foi a agressora foi encontrada, ela confessou o crime e revelou ter usado soda cáustica misturada com água. A peruca foi descartada após o ataque. Isabelly está entubada com ferimentos graves no rosto, peito e boca. Familiares organizam uma vaquinha para cobrir os custos do tratamento.

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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