Vídeo: Prisão de Goianira é fechada e detentos são transferidos para a CPP

A unidade prisional de Goianira, foi desocupada na manhã desta quarta-feira (20). Cerca de 100 detentos foram levados para a CPP

A unidade prisional regional de Goianira, foi desocupada na manhã desta quarta-feira (20). Cerca de 100 detentos foram transferidos para a Casa de Prisão provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia. Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), a unidade está sendo desativada.

Os presos foram transportados em três ônibus do Sistema Penitenciário Prisional de Goiás. A ação envolveu dezenas de agentes de segurança pública.

Em nota, a DGAP diz que a ação ocorreu atendendo a critérios de otimização a estrutura penitenciária no Estado. Familiares dos detentos já foram devidamente avisados.

NOTA Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP):

A propósito de informações solicitadas sobre o fechamento da Unidade Prisional Regional (UPR) de Goianira, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), por meio da Superintendência de Segurança Penitenciária, informa o que segue:

– A Administração Penitenciária vem adotando uma política de regionalização das unidades prisionais para otimizar a estrutura penitenciária em Goiás, com o objetivo de reduzir gastos e gerar economia para os cofres públicos e, assim, melhorar as condições dos detentos e servidores, garantindo também mais segurança para a população local.

– A DGAP informa ainda que a política de fechamento das unidades prisionais segue o Decreto Nº 9.842 de 30 de março de 2021, que define os municípios-sede das unidades regionais dos órgãos integrantes da Segurança Pública, fixando circunscrições específicas.

– Para o fechamento da unidade, foi adotado um rigoroso processo de análises e estudos de vagas para o remanejamento dos 97 presos para as demais unidades prisionais pertencentes a mesma Coordenação Regional Prisional de Goianira. De modo que os presídios localizados no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia possuem total capacidade para o recebimento dos custodiados.

– Por questão de segurança, ordem e disciplina, as informações sobre a quantidade de custodiado que serão transferidos para cada unidade prisional, assim como horário das transferências, segue restrito à administração penitenciária.

– A superintendência ressalta ainda que os familiares dos detentos, bem como o Judiciário, Ministério Público e demais forças policiais foram devidamente informados sobre o fato.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos