Depois do aumento da gasolina comum e do etanol nas bombas dos postos de combustível, os fiscais do Programa de Defesa do Consumidor de Goiás (Procon) voltaram a fiscalizar os estabelecimentos da capital nesta quarta-feira, 19.
Após 15 semanas de queda, o valor médio do litro da gasolina passou de R$ 4,79, entre os dias 2 e 8 de outubro, para R$ 4,86 na semana entre 9 e 15 deste mês, quase 1,5%, segundo uma pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A tendência de queda se manteve em função da redução do ICMS e outros impostos sobre os combustíveis, além de quedas sucessivas anunciadas pela Petrobras.
Analise
De acordo com o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, para analisar a situação do aumento é preciso considerar o contexto do mercado internacional. Nos últimos dias, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou um corte na produção de 2 milhões de barris de petróleo por dia.
A redução na oferta da commodity pode refletir nos preços do mercado interno que, por sua vez, precisa alcançar a paridade internacional. Já a elevação no preço do etanol pode estar relacionada à proximidade do fim da safra de cana-de-açúcar.
Fiscalização em postos
Nos postos, Levy Rafael afirma que os fiscais vão apurar a origem do aumento e, para isso, vão se basear nas notas fiscais de compra e venda dos produtos. Serão pedidas as notas de 1º de outubro até esta quarta para fazer uma comparação dos preços.
Caso seja constatada abusividade, as empresas poderão ser autuadas com multas que chegam a R$ 11,3 milhões. Além disso, os postos podem ser penalizados com uma eventual interdição.
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