Nesta terça-feira (08), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga prestou um novo depoimento à CPI da Covid, que apura ações do governo federal na pandemia. Ao ser questionado sobre sua autonomia na chefia da pasta, o ministro respondeu que não tem “carta branca”, e que o regime é “presidencialista”.
“Ele (Bolsonaro) me deu autonomia, mas não significa uma carta branca para fazer tudo que quero. O regime é presidencialista”, comentou Queiroga.
O ministro alegou ainda desconhecer a atuação de um “gabinete paralelo”, que oriente Bolsonaro em medidas de combate à covid. “Desconheço essa atuação em paralelo”, reforçou, mas admitiu conhecer Nise Yamaguchi, Carlos Bolsonaro, Carlos Wizard e Osmar Terra, que integrariam o suposto “gabinete”.
O médico também foi questionado por senadores sobre a distribuição de vacinas, a realização da Copa América no Brasil e sobre medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid, e disse que a nota quanto informativa do MS sobre prescrição do medicamento não foi retirada do site porque “faz parte da história” da pandemia.
Ver essa foto no Instagram
Uma publicação compartilhada por Diário do Estado (@jornal_diariodoestado)