Vídeo: Racista xinga e ameaça “vou pegar um crioulo safado e cortar em pedaços”

Vídeo: Racista xinga e ameaça “vou pegar um crioulo safado e cortar em pedaços”

Nas redes sociais, circula o vídeo de um homem fazendo ataque racistas e ameaçando. O homem, que até o momento não foi identificado, gravou o vídeo após um morador da região ter lhe perguntado sobre seu cachorro.

No vídeo, o criminoso diz se sentir estimulado a cometer ataques se a pessoa “for de cor”, enquanto apontava para sua pele.

“Pegar, arrancar a pele, a melanina só pra descobrir como é a cor por dentro, é isso que eu vou fazer. Eu vou pegar um crioulo safado e vou cortar em pedaços. A escravidão não vai voltar não, mas vai ter massacre com vocês, negralhada filha da puta”, diz o homem.

Injúrias raciais

Repleto de insultos racistas, o homem relata no vídeo como foi a conversa com o morador da região, o que seria o motivo para a gravação do vídeo que circula na internet.

“É eu passando na rua ali, aí um viadinho, um afrodescendente, me perguntou onde tava o pitbull dele. Pra você ver como é que é essa gente ai, não sabe nem limpar o cu, não sabe nem cuidar dos filhos. Faz uma porrada de filhos pro governo sustentar, enche as favelas, lota as cadeias, os filhos crescem virá tudo bandido. Aí, o filho da puta do macaco veio perguntar onde é que tava o pitbull dele. ‘Meu irmão, você é que tem que saber, você solta o bicho na rua ai, já tem uma porrada de cachorro solto na rua. Eu coloco água, comida, a gente cuida, e tem uma porrada de bicho solto aí na rua, entendeu? Eu não tenho que ficar olhando não. Cada um tem que saber dos seus bichos”, disse o sujeito.

Agressão e violência racista

As frases racistas ganham força e se tornam cada vez mais violentas e agressivas no decorrer do vídeo.

“Essa gente preta é foda mesmo. Maldita princesa Isabel. E ainda bem que ele não roncou pra mim, porque se ele roncasse ia fatiar ele todinho, ia meter a porrada e cortar ele todinho de canivete. Eu não aceito que um cara errado monte pra cima de mim, ainda mais se for de cor, ai me estimula mais a pegar e estraçalhar. Pegar, arrancar a pele, a melanina só pra descobrir como é a cor por dentro, é isso que eu vou fazer. Eu vou pegar um crioulo safado e vou cortar em pedaços. A escravidão não vai voltar não, mas vai ter massacre com vocês, negralhada filha da puta”, encerrou.

Confira o vídeo:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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