Revoltado, padre bolsonarista tira a batina e abandona missa em Nerópolis

Em Nerópolis, padre tira a batina e abandona missa após discutir política com fiéis

Existe um velho ditado que diz: “futebol, política e religião não se discutem”. Religiosos da Igreja Matriz Imaculado Coração de Maria, em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, resolveram misturar os dois últimos elementos. Isso culminou em um padre tirando a batina e abandonando a missa.

Padre abandona missa em Nerópolis

De acordo com uma testemunha que estava na igreja, o padre é apoiador de Jair Bolsonaro (PL) e estava criticando uma suposta venda de drogas na porta do local, culpando o “comunismo” e eleitores de Lula (PT).

Além disso, o padre teria pedido para que eleitores do presidente eleito deixassem o local. Em resposta, uma fiel “fez o L”, em alusão a Lula, o que gerou uma discussão com o sacerdote Danilo Neto.

A discussão escalou de tal forma que o padre decidiu abandonar a missa. “É? Então beleza. Vocês não precisam de padre. Então, estou deixando a paróquia”, afirmou Danilo, antes de tirar a batina e sair da igreja.

“Quando fui celebrar a última missa havia um grupo de jovens em frente à igreja, marginais que estavam vendendo droga. Eu os questionei e eles disseram: ‘Faz o L, padre’. Eu fiquei com muita raiva. Já cheguei na igreja dizendo: ‘Gente, tá errado, será que vocês não veem isso?'”, publicou Danilo nas redes sociais.

Confira o vídeo do sacerdote revoltado tirando a batina e saindo da igreja:

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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