Vídeo: Rios de lama se formam nas ruas do Residencial Elizene Santana, em Goiânia

Moradores do Residencial Elizene Santana, em Goiânia, estão sofrendo com a falta de pavimentação asfáltica na região. Em entrevista ao Diário do Estado, a dona de casa Luciene Florêncio, explicou que rios de lama se formaram no setor, durante uma chuva no começo da tarde dea terça-feira (07/12). A enxurrada dificultou a mobilidade de pedestres e motoristas, além de agravar o problema vivido pelos moradores com os buracos.

Para a dona de casa, a infraestrutura do setor está abandonado pela prefeitura, já que o local não tem rede de saneamento de esgoto e água tratada. Além disso, a mulher diz que a insegurança, provocada pelos lotes baldios e o matagal presente em algumas áreas da região também tem afligido a população.

“A gente não tem nenhum tipo de infraestrutura aqui no bairro. Onde está descendo essa enxurrada é uma avenida asfaltada, mas é difícil  trafegar por ela por conta dos buracos. Essa avenida é importante, ela liga o setor a outras regiões, mas o pessoal evita passar por aqui para não estragar o carro. Esses buracos e o matagal nos lotes baldios representam um perigo para os moradores. Há alguns dias meu filho teve de levar 3 pontos na cabeça, após tropicar em um buraco e cair”.

Carro passando pela avenida coberta de lama e buracos / Foto: Arquivo pessoal

Perigo

Os animais peçonhentos também tem trazido dor de cabeça aos moradores, segundo Elizene. Ela fala que cobras venenosas, escorpiões e lacraias começaram a aparecer em algumas residências, principalmente nas casas que ficam próximas aos lotes baldios. Essa situação tem feito com que os moradores fiquem atentos a acidentes.

“Morar no setor tem se tornado perigoso, a gente tem que se preocupar com os buracos e ficar atentos com animais para não levar uma picada de uma cobra. Aqui tem jaracuçu e cascavel, não é qualquer cobra não. Já matamos uma jaracuçu na sala da minha casa. Queria que o prefeito viesse aqui ver como é difícil, mas não adianta. Já corremos atrás dele e de outros vereadores da região é nada”.

Criança no meio da enxurrada / Foto: Arquivo pessoal

Assista o vídeo do “rio de lama”: 

Nota Prefeitura de Goiânia

“A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) informa que será feita uma vistoria nas ruas ES 01 e ES 03, no Residencial Elizene Santana, e será executada a melhoria até o final do mês. Os problemas administrativos relacionados a processos da Citelum já estão sendo tratados para regularizar os pagamentos e consequentemente as atividades normais”.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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