Vídeo: São Luís dos Montes Belos é a 3ª cidade goiana a desobrigar uso de máscara

A partir desta terça (16), a população de São Luís dos Montes Belos está liberada de usar máscara em ambientes abertos, como ruas, clubes e parques. Um decreto assinado pelo prefeito Eldecírio da Silva mantém a obrigatoriedade do item para lugares fechados e para quando houver aglomeração em lugares abertos na cidade 35 mil habitantes, aproximadamente.

Durante uma live no seu perfil do instagram, o prefeito informou o teor do decreto 1.166/2021 ao lado da coordenadora de Vigilância em Saúde do município, Rosângela Silva. Segundo ela, 76% da população acima de 12 anos está vacinada. “A curva de incidência da doença está caindo”, diz Rosângela. Cerca de 170 pessoas morreram em decorrência da doença na cidade.

Ela informou que a cidade tem 4 casos positivos para covid diagnosticados na semana passada e neste final de semana foi notificado mais 1 caso. Não há casos de internação na cidade nem na região. Além de desobrigar o uso de máscara, o decreto permite a ocupação de 90% de lotação para bares, lanchonetes, igrejas, quadras poliesportivas e salão de beleza.

“Se você entrar sem máscara [em um ambiente fechado], o proprietário te barrar e acionar a Polícia Militar, você será autuado. Se a Polícia não puder chegar naquele momento, eu mesmo te autuo, como policial que sou, porque estamos liberando aos poucos e vamos ver o avanço para ir liberando [mais] em outro momentos”, afirma Eldecírio da Silva , conhecido como major Eldecírio.

Nova onda

O prefeito defendeu a medida afirmando que a nova onda de casos na Europa não pesou na decisão porque a realidade aqui é outra. “Não é isso que vai fazer voltar a pandemia”, alegou. O político disse ainda que, se houver necessidade, vai retornar a obrigatoriedade da máscara em locais abertos.

Vacinação

Na live, ele disse que teve resistência de tomar a vacina, mas se convenceu ao ler uma passagem bíblica e, por isso, reforçou a importância da vacinação convidando os não imunizados a procurar uma unidade de saúde.

Recomendação

A recomendação da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) é que se adote o uso da máscara até atingir pelo menos 70% da população com vacinação completa. Em Goiás, a primeira cidade a liberar a máscara em locais abertos foi Cachoeira Alta, em 06 de novembro, e a segunda foi Caçu, em 09 de novembro, apesar de a cobertura vacinal na cidade estar em 67,27%. No Brasil, o uso da máscara foi abolido em Brasília, no dia , 03 de novembro, e na cidade do Rio de Janeiro, em 28 de outubro.

 

Assista o vídeo do pronunciamento do prefeito:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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