Vídeo: Sem atendimento moradores de Iaciara batem boca com funcionário da ENEL

Vídeo: Sem atendimento moradores de Iaciara batem boca com funcionário da ENEL

Um morador de Iaciara, no interior de Goiás, gravou um vídeo denunciando a companhia de energia elétrica Enel. Segundo os relatos do morador, a Enel se recusou a atender a sua propriedade para corrigir problemas elétricos, mas os funcionários vão até lá tomar água, pois a bomba da região estragou, segundo ele por causa da empresa.

Ele filma um outro homem que é identificado como engenheiro da empresa, o qual o morador responsabiliza pelos caminhões da Enel e diz que está há dois dias com os funcionários parados por falta de energia. Ele relata ainda que na semana anterior também ficou dois dias sem energia, e a Enel não resolve o problema.

O engenheiro manda que ele ligue na Enel para reclamar, mas o homem diz que só foi até lá para levar o protocolo e afirma que vai continuar colocando caminhões para fechar as ruas . O morador diz ainda que ele deveria resolver os problemas do município e alega que o engenheiro mandou ele chamar a polícia, mas que não irá chamar, e que se ele quiser pode mandar prendê-lo.

Ainda não há maiores informações sobre o caso, o Diário do Estado está apurando as informações. A Enel não se pronunciou sobre o ocorrido.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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