Vídeo: Shinzo Abe, ex-premiê do Japão, é morto com tiros de espingarda

Shinzo Abe ex-premiê Japão

Vídeo: Shinzo Abe, ex-premiê do Japão, é morto com tiros de espingarda

Shinzo Abe, um dos mais importantes políticos da história recente do Japão, foi morto a tiros de espingarda na cidade de Nara. O ex-premiê estava discursando a céu aberto, em campanha eleitoral, quando recebeu disparos no peito e no pescoço. Ele tinha 67 anos e foi o chefe de governo que ficou mais tempo no governo japonês.

O assassinato em Nara

O atentado contra a vida de Shinzo Abe aconteceu na noite desta quinta-feira, 7, de acordo com o horário de Brasília. No horário local, já era manhã de sexta, 8. O político discursava em comício perto da estação de metrô de Yamato-Saidaiji, em Nara. De repente, um homem efetuou dois disparos contra o ex-premiê do Japão.

O autor do ataque foi Yamagami Tetsuya, de 41 anos, um ex-militar da Marinha. Ele fabricou uma espingarda caseira para efetuar o crime, considerando que o controle de armas em solo japonês é bastante rígido. Para se ter uma ideia, segundo a Agência Nacional de Polícia do Japão, houve apenas uma morte por tiros no país em 2021.

As informações são de que Tetsuya estava insatisfeito com o regime de Shinzo Abe, e por isso resolveu matá-lo. A polícia foi até a casa do homem e também encontrou materiais que se assemelhavam a explosivos.

Shinzo Abe foi levado de helicóptero a um hospital universitário, mas não resistiu e morreu no caminho. Um dos ferimentos foi no coração do ex-premiê. A rede de notícias NHK News apurou que houve insuficiência cardíaca, e o Corpo de Bombeiros informou que a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Shinzo Abe e repercussão da morte

Shinzo Abe foi eleito o mais jovem premiê do Japão em 2006. Um ano depois, ele precisou deixar o comando por problemas de saúde, pois sofria de colite ulcerativa crônica. Posteriormente, voltou ao poder e liderou como chefe de governo japonês até setembro de 2021, chegando a 2.799 dias no cargo e batendo um recorde.

Fumio Kishida, seu sucessor, já se manifestou a respeito da morte do companheiro. “Tenho um grande respeito pelo legado de Shinzo Abe e ofereço minhas condolências. Agora, uma eleição livre e justa é algo que temos que defender acima de tudo”, afirmou.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), decretou luto oficial de três dias por conta de suas relações amigáveis com Shinzo Abe. Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, também lamentou a morte.

Confira o vídeo do assassinato do ex-premiê do Japão:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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