Vídeo: supermercado é saqueado por grupo inconformado com preços altos

Vídeo: supermercado é saqueado por grupo inconformado com preços altos

Um supermercado foi saqueado no bairro Santa Luzia, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Um grupo, que ficou indignado com o aumento do preço de alguns produtos, invadiu o estabelecimento e levou mercadorias, além de ter quebrado vidraças do local nesta terça-feira, 15. Estabelecimentos comerciais vizinhos ao local fecharam as portas. Homens e mulheres atiraram pedras contra o mercado.

Nas redes sociais, circula a informação de que a ação teria sido orquestrada por traficantes da região. A Polícia Militar, no entanto, não confirma essa versão. Segundo as equipes do 7º Batalhão, de São Gonçalo, o policiamento no local foi reforçado para evitar novas invasões.

Se referindo à crise alimentar que o país enfrenta, o ex-ministro Aloizio Mercadante afirmou que “estamos enfrentando uma situação dramática no Brasil”. Em alguns supermercados, o pacote de cinco quilos de arroz já ultrapassa o valor de R$ 40 e pode ser parcelado no cartão de crédito. Segundo o ex-ministro, itens essenciais da cesta básica como feijão e farinha de trigo também já estão sem estoque.

Por meio das redes sociais, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos atribuiu a responsabilidade da situação ao presidente Jair Bolsonaro. “Hoje a tarde, dezenas de pessoas saquearam um supermercado em São Gonçalo, no RJ. Na pandemia, Bolsonaro não salvou nem as vidas nem a economia. Com a disparada dos preços dos alimentos e o corte no auxílio emergencial, está nos colocando à beira de uma convulsão social”, afirmou Guilherme Boulos.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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