Vídeo: suspeito de matar homem com deficiência em Goiânia é preso

Na quarta-feira, 3, a Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH), prendeu o suspeito de matar a pauladas um homem com deficiência, de 53 anos. O crime ocorreu no dia 2 de janeiro, no setor São Geraldo, em Goiânia.

De acordo com a Polícia Civil, Valdemir Alexandre da Silva foi assassinado quando o suspeito, Eriston Santana Rodrigues, bateu no portão da residência da vítima. Quando Valdemir abriu o portão, foi agredido com pauladas na cabeça.

Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), mas não resistiu e faleceu no dia 6 de janeiro. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

Após o crime, o investigado fugiu para a cidade de Mineiros. Agora, Eriston foi localizado e preso. Durante interrogatório, o suspeito confessou o crime. Como motivação, apontou que a vítima teria o ameaçado dias antes do delito. Novas testemunhas estão sendo ouvidas no caso.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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