Vídeo: Tamanduá desnutrido e com queimaduras é resgatado, em Cachoeira Dourada

Um filhote de tamanduá-mirim fêmea foi resgatado com várias queimaduras pelo corpo, em Cachoeira Dourada, na região Sul de Goiás. Além das lesões, o animal também estava desnutrido e foi encaminhado para uma unidade de Zoonoses em Itumbiara para tratamento.

O tamanduá foi salvo no domingo, 31, após uma moradora o encontrar dentro de uma casa na zona rural do município. Uma equipe de Zoonoses da região foi acionada para retirar o bicho que foi encaminhado para cuidados em uma unidade em Itumbiara.

De acordo com o Zoonoses de Itumbiara, o tamanduá está recebendo tratamento para as lesões, que foram causadas por queimadas, e alimentação com uma fórmula especial para a desnutrição. Além disso, informou que o filhote já apresenta melhora.

O filhote de tamanduá-mirim foi vítima de incêndio florestal, comum neste período de estiagem, quando as temperaturas ficam mais elevadas e a umidade relativa do ar cai.

Em um vídeo divulgado pelo Zoonoses de Itumbiara, é possível ver o animal se alimentando com a fórmula. Além partes do corpo dele ferido, em função das queimaduras.

Vídeo:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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