Vídeo: Torcedor do Flamengo é preso por assédio contra repórter

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Na noite desta quarta-feira, 7, antes da partida entre Flamengo e Vélez Sarsfield pela Libertadores da América, um homem cometeu assédio sexual contra uma repórter da ESPN. A equipe da plataforma esportiva conseguiu segurar o agressor e ele foi preso.

Assédio antes do jogo do Flamengo

O clima era de festa nos arredores do Maracanã. O Flamengo goleou o Vélez no jogo de ida por 4×0, e eram grandes as chances de avançar a mais uma final de Libertadores. No entanto, um fato lamentável acabou chamando a atenção.

Enquanto a jornalista Jéssica Dias, da ESPN, gravava uma reportagem ao vivo a respeito do jogo, um torcedor do Flamengo beijou o rosto dela sem autorização. Segundo a companheira de profissão Isabelle Costa, do portal S1 Live, o assediador também estava passando a mão em Jéssica por trás das câmeras.

Após o ato de assédio, a equipe que acompanhava a jornalista na jornada de trabalho conseguiu segurar o agressor, que não teve seu nome divulgado. Desta forma, PMs foram até o local e encaminharam o homem até 19ª DP (Tijuca). Depois da realização da audiência de custódia, ele teve a prisão decretada.

Nas redes sociais, o Flamengo se manifestou sobre o caso. “O Clube de Regatas do Flamengo repudia o assédio cometido por um torcedor rubro-negro com a jornalista da ESPN Jéssica Dias durante reportagem antes da partida desta noite. É lamentável que atos repugnantes como este, que não representam a Nação Rubro-Negra, ainda aconteçam”, diz a nota oficial.

A ESPN também repudiou o assédio. Além disso, veículos como o Globoesporte e clubes de futebol, como o Vasco da Gama, se manifestaram contra a atitude do agressor.

Veja o vídeo do crime cometido nos arredores do Maracanã:

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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