Vídeo: Torcedor do Flamengo é preso por assédio contra repórter

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Vídeo: Torcedor do Flamengo é preso por assédio contra repórter

Na noite desta quarta-feira, 7, antes da partida entre Flamengo e Vélez Sarsfield pela Libertadores da América, um homem cometeu assédio sexual contra uma repórter da ESPN. A equipe da plataforma esportiva conseguiu segurar o agressor e ele foi preso.

Assédio antes do jogo do Flamengo

O clima era de festa nos arredores do Maracanã. O Flamengo goleou o Vélez no jogo de ida por 4×0, e eram grandes as chances de avançar a mais uma final de Libertadores. No entanto, um fato lamentável acabou chamando a atenção.

Enquanto a jornalista Jéssica Dias, da ESPN, gravava uma reportagem ao vivo a respeito do jogo, um torcedor do Flamengo beijou o rosto dela sem autorização. Segundo a companheira de profissão Isabelle Costa, do portal S1 Live, o assediador também estava passando a mão em Jéssica por trás das câmeras.

Após o ato de assédio, a equipe que acompanhava a jornalista na jornada de trabalho conseguiu segurar o agressor, que não teve seu nome divulgado. Desta forma, PMs foram até o local e encaminharam o homem até 19ª DP (Tijuca). Depois da realização da audiência de custódia, ele teve a prisão decretada.

Nas redes sociais, o Flamengo se manifestou sobre o caso. “O Clube de Regatas do Flamengo repudia o assédio cometido por um torcedor rubro-negro com a jornalista da ESPN Jéssica Dias durante reportagem antes da partida desta noite. É lamentável que atos repugnantes como este, que não representam a Nação Rubro-Negra, ainda aconteçam”, diz a nota oficial.

A ESPN também repudiou o assédio. Além disso, veículos como o Globoesporte e clubes de futebol, como o Vasco da Gama, se manifestaram contra a atitude do agressor.

Veja o vídeo do crime cometido nos arredores do Maracanã:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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