Vídeo: Vereadora do interior de Goiás chama professoras de “prostitutas” e “analfabetas”

Vídeo: Vereadora do interior de Goiás chama professoras de “prostitutas” e “analfabetas”

A vereadora de Santa Terezinha de Goiás, Maria Aparecida da Silva (PDT), é acusada de chamar professoras que pediram aumento de salário de “prostitutas” e “analfabetas”. A declaração foi feita através de um áudio enviado a uma pessoa ainda não identificada. O conteúdo foi reencaminhado em redes sociais e rapidamente viralizou na cidade.

““Se essas prostitutas, analfabetas da educação falarem de mim, você se lembra daquele projeto há 5 anos que o Marcos mandou dando só 2% e eu mesma peguei o projeto e levei, e você falou: ‘Tita, você tem muita coragem coragem!’. Levei e ele chegou a 13%. Hoje foi o inverso, elas dizem que eu estou contra elas, mas não, toda vida eu estive do lado, protegendo”, disse Maria Aparecida no áudio.

O projeto ao qual a vereadora se refere é de aumento salarial de professores da rede municipal. A categoria queria 33% de reajuste, como foi concedido pelo governo federal para o piso nacional do Magistério. No entanto, a Câmara Municipal da cidade aprovou apenas 10%, o que gerou reclamações entre a categoria. Ao ter conhecimento do descontentamento, a vereadora teria então gravado o áudio.

A Câmara Municipal de Santa Terezinha disse, por meio de nota, que não compactua com as palavras da parlamentar e que vai apurar o caso.

O Diário do Estado não conseguiu contato com a vereadora. No entanto, o espaço permanece aberto, caso a mesma queira se pronunciar.

Já o sindicato dos servidores públicos municipais de Santa Terezinha de Goiás (Sindterzinha), publicou uma nota de repúdio às declarações da vereadora.

Nota de repúdio publicada pelo Sindterezinha (Foto: redes sociais)

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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