Vídeo: Vereadora impede colega de falar na tribuna após sindicatos serem acusados de “vagabundagem”

Uma confusão na Câmara de São Paulo resultou em pedido para que a bancada do PT e do PSOL ficassem sentados durante sessão na última quarta-feira, 10. O vereador Fernando Holiday (Novo) acusou sindicatos de “vagabundagem” e irritou a vereadora Juliana Cardoso (PT). Ela subiu na tribuna, puxou o microfone que o colega utilizada e tentou agredi-lo.

“Não adianta usar de violência, não adianta vir berrar no meu ouvido. Aqui não vai ter paz, não adianta berrar. Reserve-se a sua insignificância, reserve-se a sua insignificância e volta para a quadrilha que vocês fazem parte. Volta para lá! No meu tempo eu vou falar, aqui eu vou falar. Presidente, eu estou sendo agredido, reclamou Holiday.

Assustado, ele chega a levantar os braços para se defender e recuar. A parlamentar continuou discutindo com o colega e chegou a pedir ao presidente da Casa o direito à palavra, que foi negado. Em seu perfil no Instagram, Juliana reclama dos comentários de Holiday. “O senhor vereador em questão ofendeu o sindicato, o nosso partido, mas também ofendeu cada funcionária e funcionário público que fazem tanto por tanta gente”, postou.

 

Assista abaixo ao vídeo na íntegra:

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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