Vídeo: Vocalista do Abba vira juíza em fake news bolsonarista; entenda

Vocalista do Abba vira personagem de fake news sobre fraude eleitoral

Formado em Estocolmo em 1972, Abba é um dos maiores sucessos no ramo musical. E, por isso, as músicas são conhecidas por todos, principalmente por quem curte uma boa filosofia, como a música ”The Winner Takes It All’, cujo o refrão ensina: the winner takes it all, the loser´s standing small (na tradução livre em português: o vencedor leva tudo e o perdedor se submete). 

No entanto, ao que tudo indica, os eleitores bolsonaristas acabam esquecendo do ensinamento. Isso porque a vocalista do grupo Agnetha Faltskog virou personagem de uma fake news dos apoiadores do presidente. No vídeo, a cantora é identificada como a renomada juíza sueca Anna Ase, que está apurando fraude nas eleições presidenciais brasileiras de 2022.

A fake news está sendo divulgada utilizando legendas erradas para o vídeo de uma entrevista concedida pela vocalista em 2013. No vídeo original, Agnetha fala sobre música. No vídeo editado, ela argumenta como se fosse uma autoridade internacional que está contestando o resultado das eleições presidenciais brasileiras. 

“É realmente duvidoso um presidente tão popular não ser o primeiro a se reeleger.”, diz a tradução do vídeo. 

Confira o vídeo:


Esse não foi o primeiro caso de famosas que estão envolvidas em fake news bolsonaristas. A cantora Lady Gaga e a ex-atriz pôrno Mia Khalifa foram alvo de edições onde são retratadas como funcionárias do Tribunal de Haia, e analisavam uma suposta fraude eleitoral no Brasil.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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