Videomonitoramento em faixa exclusiva BRT de Campinas (SP) para segurança no trânsito

A Avenida das Amoreiras, em Campinas (SP), agora conta com um sistema de vigilância para identificar e punir o uso indevido da faixa exclusiva destinada ao BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). Essa medida tem como objetivo coibir infrações gravíssimas que podem resultar na perda de sete pontos na carteira de habilitação e em multa no valor de R$ 293,47. O equipamento foi instalado em um trecho do Corredor BRT Ouro Verde, tornando-se o primeiro local do sistema a receber videomonitoramento.

De acordo com informações da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), essa é a primeira câmera de videomonitoramento a ser instalada em um trecho do BRT na região. O objetivo é expandir essa tecnologia para os demais corredores, abrangendo tanto o eixo Campo Grande quanto o eixo Ouro Verde. Inicialmente, o projeto contempla a instalação de 10 unidades, mas há planos de ampliação do sistema no futuro.

A localização da câmera de monitoramento na Avenida das Amoreiras foi estrategicamente escolhida no cruzamento com as vias Laranjal Paulista e Dom Joaquim Mamede da Silva Leite, nos sentidos Centro/bairro e bairro/Centro, respectivamente. A ação visa coibir o desrespeito às normas de circulação nas faixas exclusivas, garantindo a segurança e fluidez do transporte público na região.

O funcionamento do equipamento é simples: ao detectar uma infração, a câmera captura a imagem do veículo em questão e gera um registro de autuação, que é posteriormente encaminhado para as autoridades competentes. Além disso, os agentes de mobilidade urbana continuam atuando na fiscalização das faixas exclusivas, reforçando a importância do cumprimento das regras de trânsito.

Segundo Claudionir Tomas de Sá, gerente de operações da Emdec, a medida de videomonitoramento visa não apenas punir os infratores, mas também promover a conscientização dos motoristas sobre a importância de respeitar as faixas exclusivas de ônibus. A segurança e fluidez do transporte público são prioridades nesse projeto, visando garantir a eficiência do sistema de BRT na região de Campinas.

Diante do aumento significativo de autuações por uso indevido das faixas exclusivas, a Emdec reforça a importância de respeitar as normas de trânsito e destaca a necessidade de preservar a segurança dos usuários do transporte coletivo. A fiscalização intensificada e o videomonitoramento são ferramentas essenciais para coibir práticas irregulares e garantir um trânsito mais seguro e organizado na cidade. Contudo, é fundamental que os motoristas e motociclistas estejam cientes das normas e respeitem as regras estabelecidas para a circulação nas vias públicas.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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