Vigilância sanitária fiscaliza mais de 80 supermercados em Goiânia

Vigilância sanitária fiscaliza mais de 80 supermercados em Goiânia

Nesta segunda-feira, 24, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Vigilância Sanitária, iniciou a fiscalização de supermercados na capital. Até o momento mais de 80 estabelecimentos foram vistoriados. A ação encerra na noite desta sexta-feira, 28.

“Do total que fiscalizamos, 24 foram multados porque não estavam cumprindo os protocolos de segurança da vigilância, 35 foram intimados e 21 estão cumprindo todas as regras”, informa o coordenador de Fiscalização de Alimentos, Jadson Tavares.

A ação visa verificar se os estabelecimentos estão seguindo os protocolos de segurança estabelecidos pela Vigilância Sanitária no período da pandemia do novo coronavírus.

A fiscalização verificou infrações com: controle de quantidade de pessoas na entrada, verificação de temperatura, higienização dos carrinhos de compras e separação dos carrinhos sujos/higienizados, redução das vagas de estacionamento e permissão de mais de uma pessoa por carrinho ou várias pessoas do mesmo grupo.

As denúncias de locais que descumpram as regras, devem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou através do aplicativo “Prefeitura 24 horas”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos