Vigilância Sanitária recomenda proibição de comícios durante campanha eleitoral

No final da tarde desta terça-feira, 23, a Vigilância Sanitária de Goiás emitiu parecer que recomenda, ao Ministério Público, que realize providências para a proibição da realização de comícios, passeatas e reuniões presenciais no período das eleições deste ano, devido ao do risco de contaminação pelo coronavírus. O parecer foi remetido pelo Centro de Apoio Operacional da Saúde do MP.

O documento sugere que a realização de atos presenciais de campanha sejam feitos apenas pela internet ou em sistema drive in. No caso da modalidade drive in, é recomendado que ocorra sem aglomerações de pessoas no exterior dos veículos.

A Medida Provisória 107/2020 informa que decisões que restrinjam atos de propaganda eleitoral não podem ser feitas pela  legislação municipal ou pela Justiça Eleitoral se não for resguardada por um prévio parecer técnico emitido por autoridade sanitária estadual, neste caso a Vigilância Sanitária, ou nacional.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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