Vigilância suspende uso de produtos que causaram problemas de saúde

Anvisa interdita comercialização e uso de cosméticos que causaram problemas de saúde em Goiânia

Na última sexta-feira, 30, a Superintendência de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), publicou no Diário Oficial do Estado a Resolução nº 10 interditando a distribuição, comercialização e uso de todos os lotes dos produtos cosméticos InduMAX Fluído Coloidal Dermo Ultraconcentrado Tonificante – UP Glúteos, e InduMAX Fluido Dermo Bioestimulador e Preenchedor Filler-CA Harmony, produzidos pela CosmBeauty.

De acordo com a SES-GO, as recomendações e divulgações do modo de uso estão sendo feitas para uso intradérmico. Entretanto, os produtos não têm registro na Anvisa para ser aplicado por essa via, ou seja, não têm autorização para ser introduzido no corpo humano. Além disso, tais substâncias estão sendo associadas a problemas de saúde em seis mulheres, quatro em Goiás e outras duas no Paraná.

Produtos cosméticos não podem ser usados por profissionais e empresas do ramo

Além de não poder ser comercializado, profissionais e empresas do ramo também não podem fazer uso dos referidos produtos. Dessa forma, as empresas que estão com unidades em seus estoques devem retê-los e guardá-los, durante a vigência da resolução.

“A medida garante a segurança dos potenciais consumidores, até que as investigações sejam finalizadas”, explica a gerente de Vigilância Sanitária da SES-GO, Eliane Rodrigues.

Em nota, a Superintendência de Vigilância em Saúde informou que a determinação é válida em todo o estado, orientando todas clínicas de estética e distribuidores quanto às medidas necessárias para suspender o uso, comercialização e distribuição desses produtos.

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CNJ investiga juízes que jantaram com empresário Luciano Hang

CNJ Investigação: Juízes e Luciano Hang - Conflito de Interesses em Foco

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciou uma investigação preliminar envolvendo juízes de Santa Catarina que participaram de um jantar com o empresário Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan. O jantar aconteceu em 16 de dezembro em Brusque, no interior de Santa Catarina, na inauguração da Casa Renaux.

A investigação, coordenada por Mauro Marques, surgiu devido a preocupações sobre potenciais conflitos de interesses, especialmente considerando que alguns desses juízes, como Saul Steil e Jairo Fernandes Gonçalves, são relatores de processos em que Luciano Hang é parte ou estão envolvidos em colegiados que julgarão ações relacionadas ao empresário.

Além disso, também estava presente a desembargadora Haidée Grin, que foi relatora de um recurso interposto por um professor que já foi condenado a pagar R$ 20 mil ao empresário.

Em nota, o Tribunal de Santa Cantarina informou que “o princípio da independência funcional garante aos magistrados a autonomia e a imparcialidade necessárias ao exercício de suas funções”.

Interesses

Luciano Hang é alvo de vários processos judiciais, e a participação de desembargadores em um jantar promovido por ele levantou questionamentos sobre a imparcialidade e a ética dos magistrados. Quatro dos desembargadores presentes no jantar são responsáveis por relatar processos ou integrar colegiados que irão julgar ações envolvendo o empresário.

A investigação do CNJ visa esclarecer se houve qualquer violação de normas éticas ou de conduta pelos juízes envolvidos. A entidade está atenta para garantir a transparência e a integridade do sistema judiciário, especialmente em casos onde a imparcialidade dos juízes pode ser questionada.

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