Vigilante é preso por espancar ladrão em feira de Taguatinga, DF. Vítima em estado grave.

Vigilante é preso ao espancar ladrão que tentava roubar feira no DF

O incidente ocorreu na Feira da Praça do Bicalho em Taguatinga. O morador de rua está internado em estado grave.

Um vigilante de 34 anos foi detido sob suspeita de agredir um homem em situação de rua. O incidente ocorreu em Taguatinga, no domingo (24/11). O vigilante estava em serviço na Feira da Praça do Bicalho e flagrou o homem tentando furtar uma das bancas que ele estava monitorando.

Em seguida, o vigia agrediu o ladrão com vários chutes e pisões na cabeça, mesmo depois dele já estar caído no chão. Segundo as investigações, o homem em situação de rua havia realizado outros furtos anteriores na mesma feira.

A vítima foi socorrida e levada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) em estado grave. O hospital notificou a 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte). Após investigações, os policiais conseguiram prender o vigilante na segunda-feira (25/11), sob a acusação de tentativa de homicídio.

Ao ser detido, o vigilante admitiu que “perdeu a cabeça” e ultrapassou os limites. De acordo com a Polícia Civil (PCDF), ele possui antecedentes por roubo e foi encaminhado para a carceragem.

O morador de rua permanece internado no HRT com suspeita de trauma craniano, aguardando cirurgia.

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Tropas de Assad recuam em meio a avanço rebelde na Síria

Tropas de Assad abandonam pontos estratégicos diante de avanço rebelde

Rebeldes buscam destituir o governo de Bashar al-Assad, que comanda o país há 24 anos, e se aproximam da capital Damasco

As tropas do ditador da Síria DE, Bashar al-Assad, têm recuado e deixado pontos estratégicos do conflito que atinge o país. Enquanto isso, membros de grupos rebeldes avançam e conseguem conquistar áreas ao redor da capital, Damasco.

A infantaria ligada ao governo de Assad, que comanda o país há ao menos 24 anos, tem abandonado Homs, cidade estratégica para a manutenção do regime, conforme informações da Deutsche Welle, parceira do DE.

Na quinta-feira (5/12), os rebeldes conseguiram o controle da cidade de Hama, após intensos confrontos. Com isso, na sexta (6/12) já se aproximava de Homs, onde vive uma minoria alauita, grupo étnico-religioso do qual Assad faz parte.

A Síria está dividida desde 2018, por causa da guerra civil. Há áreas sob controle de Assad, enquanto outros pontos são comandados por forças curdas e insurgentes islâmicos.

O governo de Bashar al-Assad tem o apoio da Rússia, do Irã e do grupo Hezbollah. Porém, é cada vez menor o apoio dos aliados ao ditador sírio devido a outros conflitos espalhados pelo mundo, como no Leste Europeu e no Líbano.

Em Damasco, manifestantes foram às ruas do subúrbio da capital e destruíram imagens do ditador e a estátua do pai dele, o ex-presidente Hafez al-Assad, sem que houvesse repressão das forças de segurança de Assad.

Com o avanço pelo país, os rebeldes informaram que não irão atacar escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU) e as organizações internacionais na Síria.

“Afirmamos que todas as instituições governamentais, organizações internacionais e escritórios da ONU que operam no nosso território são instituições a serviço do povo e temos o dever de protegê-los e preservá-los”, indicou um grupo rebelde ligado a coligação islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS).

PEDIDO DA ONU

Na quinta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu o fim dos conflitos armados na Síria e reforçou a necessidade de proteger os civis da região.

“Estamos vendo os frutos amargos de um fracasso coletivo crônico de acordos de desescalada anteriores para produzir um cessar-fogo nacional genuíno ou um processo político sério para implementar as resoluções do Conselho de Segurança”, disse Guterres.

Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, 90% da população da Síria vive abaixo da linha de pobreza. Ainda de acordo com o órgão, mais de 15 milhões de indivíduos precisam de ajuda humanitária.

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