Vigilante fere colega de trabalho com facão

Vigilante fere colega de trabalho com facão

Um vigilante de 31 anos foi ferido com golpes de facão durante uma briga com um colega de trabalho. O caso aconteceu na madrugada de quarta-feira (7), no bairro Glória, em Vila Velha. O motivo da discussão seria a divergência sobre quem faria o patrulhamento da região.

Um vídeo registrado por câmeras de segurança flagou a briga por volta das 5h. As imagens mostram o momento em que os dois vigilantes param para conversar com uma terceira pessoa, que está em pé na rua. De repente, um dos vigilantes toma o facão do outro e começa a agredi-lo.

Minutos depois, agentes da Guarda Municipal de Vila Velha passaram pelo local e levaram todos os envolvimentos para a Delegacia Regional.

Os golpes atingiram as mãos, o rosto e a perna da vítima, que preferiu não se identificar. Ele passou por avaliação médica e foi liberado do hospital, mas, segundo informações do site A Gazeta, ele acredita que poderia ter morrido se os guardas não tivessem interferido na briga.

O vigilante acusado das agressões não quis apresentar sua versão dos fatos. Ele poderá responder pelo crime de lesão corporal.

A Polícia Civil disse que os dois vigilantes assinaram um termo circunstanciado por lesão corporal e foram liberados após assumirem o compromisso de comparecer em juízo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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