Vigilante morre após pular em rio para pegar vara de pesca

Após quase dois dias de busca após o desparecimento, o tenente relatou, que um pescador encontrou o corpo do vigilante boiando no rio

Um vigilante morreu após pular em rio para pegar vara de pescar, em Matrinchã, na região Oeste de Goiás. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, Francismar Gomes de Carvalho, de 32 anos,  estava curtindo o dia de pescaria com  amigos, quando acabou se afogando. O caso ocorreu na última  sexta-feira,7, no Rio Vermelho, porém o corpo só foi encontrado neste domingo, 9.

O  tenente do Corpo de Bombeiros, Abel Cardoso dos Santos, informou que o vigilante estava com três amigos, pescando no rio, quando teria pulado na água para pegar uma vara de pescar, e acabou sendo levado pela correnteza e não foi mais visto.

De acordo com as informações do CBM-GO, o local onde o corpo foi encontrado era de difícil acesso, o que dificultou o resgate.

Após quase dois dias de busca após o desparecimento, o tenente relatou, que um pescador encontrou o corpo do vigilante boiando no rio, em uma distância de cerca de dois quilômetros do local em que ele havia sumido.

Segundo a corporação, os socorristas tiveram dificuldade de chegar até a parte do rio onde o corpo foi encontrado, pois era um ponto complicado para se acessar.

O Corpo de Bombeiros, ainda informou que após o recolhimento do corpo da vítima, foi iniciado os procedimentos devidos e encaminhado aos cuidados do Instituto Médico Legal (IML).

Até o encerramento desta matéria, não foi informado como estava o estado do rio no momento em que o vigilante pulou na água, ou se Francismar sabia nadar, e nenhum motivo para o afogamento.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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