Vigilante morre com tiro na cabeça em assalto a caminhão de eletrônicos

Vigilante morre com tiro na cabeça durante assalto a caminhão que transportava eletrônicos

Outro vigilante que também fazia a escolta foi alvejado pelos suspeitos. Ninguém foi preso.

Um vigilante faleceu, na madrugada desta terça-feira (10), durante um roubo a um caminhão de eletrônicos que transitava pela BR-070. O veículo seguia de Manaus (AM) para Serra (ES).

Conforme apurado pela TV Globo, o incidente aconteceu no estacionamento de um posto de gasolina em Taguatinga, no Distrito Federal. Em comunicado, o estabelecimento mencionou que, “infelizmente, as câmeras não captaram o ocorrido”.

De acordo com informações da Polícia Civil, o homem de 44 anos perdeu a vida após ser atingido por um tiro na cabeça. Até a última atualização deste artigo, não houve prisões relacionadas ao caso.

O outro vigilante que realizava a escolta foi baleado pelos suspeitos, sofrendo quatro tiros nas costas. O homem, de 41 anos, está passando por uma cirurgia no Hospital Regional da Ceilândia (HRC).

Ainda é possível conferir mais notícias sobre a região no DE DF.

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Mãe denuncia: PRF atirou para matar jovem baleada na nuca

Mãe de jovem baleada na nuca diz que PRF “atirou para matar”

Dayse Rangel, mãe de Juliana Rangel, afirmou que, com a quantidade de tiros
efetuados pela PRF, “era para todos no carro estarem mortos”

Dayse Rangel, mãe da jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, que foi atingida na cabeça por um tiro de fuzil durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), enquanto a família ia para uma ceia de Natal, na noite de terça-feira (24/12), afirmou que os policias atiraram para matar e que era para todos que estavam no carro terem morrido.

> “Era para a gente estar todo mundo morto. Eles já deram tiros para matar todo mundo, cara. Te juro, eles alvejaram o carro, a gente abaixou mas ela não abaixou. O tiro pegou na nuca dela”, relatou Dayse, com exclusividade, ao Metrópoles. Segundo a mãe, em nenhum momento os policiais pediram para o carro parar.

De acordo com Dayse, os PRFs acusaram a família de estar atirando contra a viatura. Ao perceber a aflição da mãe da jovem, os policiais teriam se desesperado.

“Eles pegaram a minha filha e botaram a mão na cabeça, se jogaram no chão e começaram a bater no chão, ficaram andando de um lado para o outro, vendo a merda que fizeram com ela. Eles nem para socorrer a minha filha. Eles não socorreram”, relembra.

Ao falar sobre Juliana, Daisy expressa uma mistura de admiração, carinho e angústia pela situação. “A Juliana é uma pessoa maravilhosa, cara. É uma pessoa divertida, alegre. Estar com ela é ficar com rindo o tempo todo com ela fazendo piada, brincando. É uma filha maravilhosa. Não tem nem palavras para falar. A minha filha é uma menina maravilhosa, trabalhadeira.”

A jovem atua como agente de saúde em Belford Roxo. Juliana Leite Rangel foi socorrida por policiais militares que passavam no local e levado ao Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde segue internada em estado gravíssimo.

“Ela está em ventilação mecânica e recebendo medicamento para manter a pressão estável. Apesar da gravidade, há um padrão de estabilidade, uma vez que a jovem não apresentou piora no quadro de saúde”, disse a médica intensivista do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, Juliana Paitach.

A médica explicou que Juliana “tem o estado grave, porém estável. Está em ventilação mecânica e em coma induzido. Da hora que ela chegou para agora, não teve piora, ela se manteve num grau de gravidade que estabilizou com a medicação e não teve piora. Ou seja, temos uma gravidade, mas num padrão de estabilidade, até o momento”.

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