Vila Cultural Cora Coralina abre exposição “Phobetor” da artista Daniela Ktenas nesta terça-feira, 4

Vila Cultural Cora Coralina abre exposição “Phobetor” da artista Daniela Ktenas nesta terça-feira, 4

Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), abre nesta terça-feira, 04, às 18h, a exposição “Phobetor”, da artista Daniela Ktenas. A mostra individual fica disponível até o dia 24 de julho, na sala São Sebastião Barbosa, com visitação de segunda a sábado, das 9h às 17h. Aos domingos, a exposição fica aberta ao público na parte da manhã, das 9h às 12h. A entrada é gratuita.

A mostra conta com 35 obras, entre pinturas, bordados e esculturas. A artista trouxe para essa mostra a sua mais recente pesquisa sobre mitologia grega e também a série “Jogo do Bicho” que, segundo ela, é uma espécie de mitologia popular brasileira. Phobetor, que dá nome a exposição, é o deus grego que aparece como animais nos sonhos humanos.

Daniela Ktenas é artista visual e começou a carreira como designer gráfica, logo passou para o design de móveis e objetos. Depois começou a desenvolver pinturas a óleo e bordados em telas. A mitologia grega é recorrente em suas obras, já que a artista, de ascendência grega, é apaixonada pelo tema. Seus bordados em tela também trazem inspiração na Grécia e seus seres mitológicos.

Assim como em suas esculturas – vacas e pinguins de resina –, as telas de Daniela apresentam uma explosão de cores, com tonalidades vibrantes e temática baseada em sua vivência no Rio de Janeiro, em que retrata as praias cariocas povoadas por seres fantásticos. As influências da artista são diversas, começam com o surrealismo e universo pop dos quadrinhos, indo para além da própria natureza.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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