Vila Cultural Cora Coralina inaugura exposição Hospitalidade: Casa Aberta

Vila Cultural Cora Coralina recebe exposição Hospitalidade: Casa Aberta

Vila Cultural Cora Coralina inaugura exposição Hospitalidade: Casa Aberta

A Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás), inaugura nesta terça-feira,11, às 18h, a exposição “Hospitalidade: Casa Aberta”. A mostra traz obras dos artistas residentes Carlos Monaretta, Danillo Butas e Sofia Ramos e do artista convidado Rafael da Escóssia, com curadoria e coordenação de Suyan de Mattos.

A exposição está montada na sala Antônio Poteiro e fica em cartaz até 14 de maio. A visitação será de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, com entrada gratuita. A mostra é resultado da residência artística feita pelos autores no “Lugar de Suyan”, a casa da artista Suyan de Mattos em Olhos d’Água (distrito de Alexânia), por um período de duas semanas, em 2021.

A intenção foi explorar a noção de hospitalidade, provocando uma rede de afetos e de amizade entre os artistas, a casa e a cidade. Ao final da residência artística, os participantes apresentaram um ateliê aberto à comunidade de Olhos d’Água como resultado do processo vivido.

Mostra

“Os trabalhos têm mensagens muito individuais; um conta histórias por meio de personagens e o outro também se personifica, criando uma contradição entre a dureza e rigidez da matéria com a moleza que ela adquire a partir das dobraduras. Dentro da exposição, podemos nos expandir, chegando até as contradições macro da cidade e da história”, diz a artista Sofia Ramos.

O artista Carlos Monaretta conta que o exercício de construção de sua série teve como base a catalogação e registro de lixeiras improvisadas, encontradas em Goiânia, Alexânia e São Geraldo (SP). “Um dos principais interesses é o de registrar a multiplicidade de soluções que são criadas para se conseguir realizar o problema de descartar o lixo, surgindo relações entre o descarte e o que é descartado. Tenho interesse em refletir sobre como se utiliza a criatividade em um processo de solução.”

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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