Vila Mutirão recebe terceira edição do HUGOL na Comunidade

Na área da saúde serão ofertadas atividades de aferição de pressão arterial, testes de glicemia, HIV, HCV, HbsAg e sífilis, além de vacinação, orientação nutricional, avaliação antropométrica, aula de zumba, oficina de primeiros socorros, orientação sobre escovação e sobre temas que compõem o perfil de atendimento do HUGOL

O Colégio Estadual Edmundo Rocha, localizado na Vila Mutirão, recebe neste sábado (7), das 9 horas às 14 horas, a terceira edição do HUGOL na Comunidade. Evento que é realizado pelo Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador  Otávio Lage de Siqueira, com intuito de promover educação em saúde, cidadania, responsabilidade social e entretenimento para os moradores do local.

Entre os serviços prestados, na área da saúde serão ofertadas atividades de aferição de pressão arterial, testes de glicemia, HIV, HCV, HbsAg e sífilis, além de vacinação, orientação nutricional, avaliação antropométrica, aula de zumba, oficina de primeiros socorros, orientação sobre escovação e sobre temas que compõem o perfil de atendimento do HUGOL. Os participantes também serão encaminhados para acesso aos serviços relacionados ao direito de cidadania, como: recadastramento do Bolsa Família e outros que dizem respeito ao CRAS, poderão solicitar o Passe Livre, o Passaporte do Idoso e a Carteira de Trabalho, além de participar das ações de conscientização do Detran com simulador de direção.

Ainda no evento será oferecido cortes de cabelo, esmaltação, design de sobrancelhas, workshop de limpeza de pele, maquiagem profissional e palestra sobre higiene pessoal. Já para entreter os serão postos vários brinquedos para crianças e guloseimas como pipoca e algodão-doce. O acesso a essas atividades será concedido mediante a participação prévia em alguma ação da saúde, visando que a educação sobre esses temas seja fortalecida como o principal foco do evento. O HUGOL na Comunidade é o incentivo ao voluntariado, pois os recursos são advindos de doações de pessoas, empresas e instituições e a equipe é essencialmente composta por voluntários acadêmicos de cursos superiores da saúde e de colaboradores.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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