Vila São Cottolengo realiza mutirão de cirurgia de catarata

A Vila São Cottolengo deve operar, até outubro, mais de 700 pessoas portadoras de catarata. A ação tem como meta zerar o déficit de 3,5 mil pessoas que aguardam pelo procedimento no Estado.

A fase de triagem de pacientes já iniciou. “Estamos triando esses pacientes que serão atendidos. Dos atuais 400 que atendemos, temos a meta de atender 700 em três meses, passando desde a primeira consulta, pré-operatórios, cirurgia e pós-operatório. Estamos focados e prontos para fazermos nosso trabalho para a comunidade com excelência”, diz Sandro Gomes Albino, Diretor Técnico da Vila.

O motorista Divino Alves é um dos contemplados pelo mutirão. Após a triagem, ele está realizando, agora, os exames pré-operatórios. “Eu tenho aguardado essa cirurgia há um tempo. Vai ser muito bom poder operar agora para eu continuar com minhas atividades e viver com melhor qualidade também”, pontua.

Hospital São Cottolengo

O Hospital da Vila São Cottolengo é um das unidades de referência para a realização de cirurgias de pequeno e médio porte. Lá são realizados procedimentos de oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia, além de cirurgia plástica e geral. A intervenção para catarata responde por cerca de 80% das cirurgias realizadas no hospital.

O centro médico conta com uma unidade pré e pós-operatória que trabalha conjuntamente com o centro cirúrgico da Vila. Ela é responsável pela admissão de todos os pacientes que chegam à instituição para a realização de algum procedimento cirúrgico, principalmente a cirurgia para catarata. As intervenções oftalmológicas são, em regra, simples e rápidas, recebendo o paciente alta no mesmo dia.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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