Vila supera Aparecidense e fica perto da final

O Vila Nova bateu a Aparecidense por 2 a 1 e abriu vantagem para o jogo da volta da semifinal do Goianão. O treinador Mazola Júnior surpreendeu ao escalar o Tigre com três atacantes, mas a estratégia deu certo. O setor ofensivo foi o diferencial colorado no triunfo.

O público também compareceu em grande número. Pouco mais de 10 mil pagantes compareceram ao Serra Dourada para ver Wallyson e Mateus Anderson anotarem os gols do triunfo vilanovense.

No jogo da volta, a equipe colorada pode empatar que estará na decisão. A Aparecidense precisa de uma vitória por dois gols de diferença para avançar. Um triunfo do Camaleão por um gol leva o confronto para os pênaltis.

O jogo

Logo no início da partida, o Vila abriu o placar. Aos três minutos, o zagueiro Robson, da Aparecidense, cortou mal a bola dentro da área. A bola caiu nos pés de Wallyson, que fuzilou para dentro das redes.

No minuto seguinte, Mateus Anderson quase ampliou o marcador. O atacante foi lançado em velocidade, invadiu a área e conseguiu tirar de Pedro Henrique. A finalização foi para fora, mas por muito pouco.

A primeira boa oportunidade do Camaleão veio aos 25 minutos. Robert recebeu na entrada da área e arrematou, assustando Elisson. A Aparecidense tentava pressionar, enquanto o Vila se armava para dar o bote no contra-ataque e, aos 34, foi fatal. Mateus Anderson puxou contragolpe em velocidade e soltou uma bomba para vencer Pedro Henrique e fazer 2 a 0.

No segundo tempo, o Tigre, apesar da vantagem, não abdicou de atacar. A Aparecidense precisava marcar para se manter viva no confronto. Depois de muita pressão, Washington conseguiu diminuir aos 30 minutos. O meia cobrou falta no canto direito e não deu chances para Elisson.

O Camaleão seguiu em busca do empate e deixou espaço para os contragolpes do Vila. Em um deles, Magno Silva surgiu como um raio na área dos visitantes e obrigou Pedro Henrique a fazer boa defesa. O goleiro foi acionado mais uma vez aos 40, após chute de Everton, que quase anotou o quarto.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp