Vin Diesel é acusado de violência sexual por ex-assistente de Velozes e Furiosos 5

O ator Vin Disel foi processado por uma ex-assistente de produção que o acusa de agressão sexual durante as filmagens do filme ‘Velozes e Furiosos 5’, em 2010. Na petição inicial, Asta Jonasson descreve que os dois estavam no hotel St. Regis, em Los Angeles, quando o artista a encurralou beijando à força e passou as mãos em seu corpo e se masturbou, sem seu consentimento. Jonasson relata que estava ‘aterrorizada’ e tentou recusar os avanços diversas vezes.

Em nota enviada à Vanity Fair, a defesa do ator negou as acusações. Vin Diesel não se pronunciou sobre o assunto nas suas redes sociais. Veja o comunicado do advogado do artista, Bryan Freedman:

Deixe-me ser muito claro: Vin Diesel nega categoricamente esta afirmação em sua totalidade. Esta é a primeira vez que ele ouve falar dessa afirmação de mais de 13 anos feita por um funcionário que supostamente trabalha há 9 dias. Há evidências claras que refutam completamente essas alegações bizarras”.

A revista americana teve acesso aos documentos da ação judicial e descreve que Asta foi contratada pela empresa de Vin Diesel, One Race, para trabalhar na produção de Velozes e Furiosos 5, em Atlanta. Recém formada na Escola de Cinema de Los Angeles, Asta era encarregada de organizar festas e acompanhar o ator em eventos. Além disso, ela tinha que ficar próximo de Diesel caso ele tirasse as mulheres quando sua namorada, Paloma Jiménez, não estivesse presente.

O texto afirma que, após uma noite em que Diesel “estava entretendo várias mulheres na suíte Empire de seu hotel de luxo”, pediram a Jonasson que retirasse o ator do local, mas uma vez a sós com ela no quarto, “a atacou sexualmente”.

Jonasson afirma que rejeitou todas as investidas do ator, fisicamente e verbalmente, negativas que Diesel “ignorou”.

 Horas depois, a presidenta da One Rac e irmã do ator, Samantha Vincent, entrou em contato com a assistente para rescindir seu contrato, menos de duas semanas após a contratação.

Asta havia assinado um acordo de confidencialidade como parte de seu contrato, que a impedia de falar sobre a agressão nos anos seguintes. Jonasson, afirma no documento que só veio a público agora motivada pelo movimento MeToo, que levou à prisão o todo-poderoso produtor de Hollywood Harvey Weinstein e revelou uma tradição de abusos contra as mulheres na indústria do entretenimento.

Acusação de assédio no Brasil

A YouTuber Carol Moreira relatou um assédio de Vin Diesel durante uma entrevista, realizada na Comic Con Experience de 2016, em São Paulo. Na ocasião, ele interrompeu a jornalista três vezes para elogiar sua beleza, o que causou constrangimento em Carol. Quatro dias depois, o ator norte-americano usou o Facebook para se desculpar.

“Como todos sabem, tento manter as minhas entrevistas brincalhonas e divertidas, especialmente quando estou na Zona Xander… Mas, se ofendi alguém, então deixem que eu peça desculpas, porque nunca foi minha intenção”, escreveu o artista na época.

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Agrodefesa apreende 10 mil embalagens de agrotóxicos armazenadas de forma irregular

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em parceria com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou, na última terça-feira, 17, em Trindade e Paraúna (GO), a Operação Terra Limpa.

A ação resultou na apreensão de mais de 10 mil embalagens vazias de agrotóxicos que estavam armazenadas de forma irregular, em desacordo com legislações ambiental e de defesa agropecuária vigentes.

As embalagens foram encontradas em diferentes estados de processamento — algumas prensadas, outras trituradas —, e estavam em condições inadequadas de armazenamento. Também foi descoberto um caminhão carregado com embalagens vazias.

Os profissionais envolvidos na operação identificaram que os materiais eram triturados para reciclagem, porém a destinação final das embalagens não cumpria as normas legais de devolução de embalagens vazias de agrotóxicos.

Os materiais apreendidos – que totalizaram seis caminhões com produtos – foram enviados para a Associação Goiana de Empresários Revendedores de Produtos Agropecuários (Agerpa), localizada em Goiânia, e para a Associação dos Distribuidores de Produtos Agrícolas de Rio Verde (Adirv) para pesagem e destinação final.

Essas associações são unidades que representam os estabelecimentos comerciais de insumos agrícolas, autorizadas a recepcionar e dar a correta destinação final das embalagens vazias – que passam por tríplice lavagem pelos produtores -, ou ainda daquelas que podem conter resíduos de agrotóxicos.

Segundo a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, os fiscais estaduais agropecuários e os agentes da Polícia Civil apuraram ainda que a intenção do proprietário do estabelecimento era desviar as embalagens para recicladoras clandestinas.

“É importante destacar que o processo legal de reciclagem de embalagens vazias de agrotóxicos é de competência do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). A instituição é responsável pela gestão da política reversa das embalagens vazias de agrotóxicos e nós, da Agrodefesa, estamos inseridos nesse processo como responsáveis por orientar os produtores e fiscalizar o cumprimento da obrigatoriedade legal do correto armazenamento e devolução das embalagens vazias”, informa.

Penalidade

Além da apreensão do material, o responsável pelo estabelecimento foi detido pela Polícia Civil e autuado pelos fiscais da Agrodefesa. De acordo a com legislação federal e estadual de agrotóxicos, a previsão é que esse tipo de infração tenha penalidades administrativa e criminal, com multas que podem chegar a R$ 50 mil, além de pena de reclusão, de dois a quatro anos.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, reforça que esse tipo de prática de descarte e armazenamento irregular de embalagens de agrotóxicos vazias, além de ser crime, coloca em risco o meio ambiente, a saúde pública e a economia no Estado.

“Pode trazer sérios danos para a população e afetar toda uma cadeia produtiva. Por isso, casos como esses devem ser denunciados aos órgãos competentes para que as medidas de prevenção e repressão sejam tomadas o mais rápido possível”.

Denúncia

A operação foi realizada a partir do trabalho inicial de apuração feito em Paraúna (GO) por fiscais estaduais agropecuários da Unidade Regional Rio Verdão da Agrodefesa. No município, os profissionais identificaram desvios, processamento e envio de embalagens de agrotóxicos para Trindade.

O coordenador da UR Rio Verdão, Giovani Miranda, destaca que a partir disso foi possível a identificação dos receptadores e a localização do galpão em que o processamento clandestino das embalagens acontecia.

“Essas medidas possibilitaram à Delegacia de Crimes Rurais a apreensão de outras quatro cargas nesse mesmo depósito”, informa.

Participaram da ação fiscais estaduais agropecuários das Unidades Rio dos Bois e Rio Verdão, e da Gerência de Fiscalização Agropecuária, sob coordenação da Gerência de Sanidade Vegetal, além de agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR).

Destinação correta de embalagens de agrotóxicos

Em Goiás, são 13 associações credenciadas pelo inpEV, que juntas são responsáveis pela gestão em 27 Unidades de Recolhimento de Embalagens Vazias (UREV), devidamente cadastradas na Agrodefesa, sendo 17 Postos e 10 Centrais, localizadas nos seguintes municípios:

Acreúna, Anápolis, Bom Jesus, Catalão, Ceres, Cristalina, Formosa, Goianésia, Goiânia, Iporá, Itaberaí, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Mineiros, Morrinhos, Paraúna, Piracanjuba, Porangatu, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Vianópolis e Vicentinópolis.

Os empresários que utilizam agrotóxicos, ao concluírem a aplicação, devem realizar a tríplice lavagem, armazenamento adequado e a devolução das embalagens vazias, suas tampas e eventuais resíduos pós-consumo dos produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, de acordo com as instruções previstas nas respectivas bulas, no prazo de até um ano, contado da data de compra, ou da data de vencimento.

A devolução pode ainda ser intermediada por postos ou centrais de recebimento, bem como por ações de recebimento itinerantes, desde que autorizados e fiscalizados pelo órgão competente, nesse caso em Goiás, pela Agrodefesa, com a gestão sob responsabilidade do inpEV junto às suas associações de revendas credenciadas.

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