Vinhos secos e os benefícios para a saúde

Vinhos secos são uma ótima opção para a saúde. Eles são saborosos e tem menos calorias se comparados a outras bebidas que possuem cereais, açúcares e carboidratos.

Segundo o médico e viticultor Sebastião Ferro um dos motivos para consumir os vinhos secos é a baixa concentração de carboidratos. Por exemplo, uma taça com 100ml contém apenas duas gramas.
Esses fatores fazem com que o vinho, consumido há milhares de anos, ganhe ainda mais o paladar mundial.

Vinhos secos e estilo de vida

Ferro explica que “o vinho facilita a adesão a um estilo de vida saudável, ao contrário das cervejas e bebidas alcoólicas adoçadas. É muito mais fácil manter o equilíbrio com apenas uma ou duas taças de vinho nas comemorações. Mas quem consegue tomar só uma ou duas latinhas, não é mesmo? ”

Outro ponto relevante é que o vinho seco, seja branco ou tinto, é totalmente livre de açúcares. Por exemplo, uma curiosidade é que entre os vinhos, o menos calórico é o rosê, com apenas 93 calorias a taça de 150 ml.

Substâncias poderosas

Segundo o médico Sebastião Ferro, cerca de 200 polifenois identificados no vinho vem entre 90 e 95% das cascas e sementes. Portanto, as propriedades antioxidantes e antibióticas são potencializadas quando misturadas ao álcool, tornando a bebida terapêutica. “As uvas escuras têm bastante polifenois. Isso é maravilhoso para a produção do vinho tinto, sendo ainda mais saudável que o branco”, ressalta

Além de tudo isso, o viticultor da Serra das Galés garante que o vinho é poderoso, porque previne o estresse e a ansiedade. “Ele contém resveratrol, um composto com efeito relaxante. Essa substância combate radicais livres e o envelhecimento precoce das células.”

Sebastião Ferro afirma que os flavonoides presentes no vinho aceleram o metabolismo, o que auxilia na perda de peso. Por isso, é importante equilíbrio na alimentação e no consumo do vinho. Consequentemente, será maravilhoso para manter hábitos de vida mais saudáveis.

Depois de descobrir tantos benefícios não há como negar que essa bebida é para nós um grande presente da natureza. Em suma, conhecer as qualidades do vinho deixam ótimas expectativas para cuidar da saúde.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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