A escolha de Vinícius Drummond como novo patrono da Em Cima da Hora gerou polêmica devido ao seu histórico ligado ao mundo do jogo do bicho e às acusações de envolvimento em atividades ilegais, como o furto de combustíveis. No entanto, a agremiação destacou a longa relação do bicheiro com o Carnaval e sua contribuição para as escolas de samba da Zona Norte do Rio, onde cresceu e construiu sua carreira.

A região da Leopoldina, onde a Em Cima da Hora está localizada, é conhecida por abrigar diversas áreas de atuação do jogo do bicho, o que reforça a ligação de Vinícius Drummond com o subúrbio carioca. Como herdeiro de Luizinho Drummond, um dos grandes nomes do jogo do bicho no Rio de Janeiro, Vinícius assumiu um papel de destaque no cenário do carnaval carioca, sendo agora reconhecido como patrono de uma das escolas de samba mais tradicionais da região.

Apesar das acusações e polêmicas envolvendo seu nome, Vinícius Drummond é visto como uma figura influente e atuante nos bastidores do Carnaval, apoiando e valorizando as escolas de samba da Zona Norte. Sua nomeação como patrono da Em Cima da Hora representa um marco na história da agremiação, que busca manter viva a tradição e a cultura do samba, mesmo diante de controvérsias.

A relação de Vinícius Drummond com o mundo do petróleo ilegal no Rio de Janeiro também trouxe à tona questionamentos sobre suas atividades e conexões dentro do mercado clandestino. A operação da Polícia Civil que o apontou como chefe de uma quadrilha que extraía petróleo ilegalmente levantou suspeitas sobre suas práticas e envolvimento em atividades ilícitas.

Mesmo diante das acusações e do histórico controverso, a nomeação de Vinícius Drummond como patrono da Em Cima da Hora marca um novo capítulo na história da agremiação e do Carnaval carioca como um todo. Sua influência e participação nos bastidores da festa mais popular do país evidenciam a complexidade e diversidade de personagens que fazem parte desse universo, onde a tradição e a polêmica muitas vezes se entrelaçam.