Violência doméstica: Três detidos na região de Rio Preto em diferentes casos graves – saiba mais!

Três homens foram detidos por violência doméstica na região de Rio Preto em diferentes ocorrências registradas no sábado. Um dos casos mais graves aconteceu em São José do Rio Preto (SP), onde um idoso de 76 anos foi esfaqueado no peito por um jovem de 18 anos, durante uma discussão em sua residência, localizada na Vila Bom Jesus.

Segundo o relato do incidente, a vítima namora a mãe do agressor, e os três convivem na mesma casa. Após retornarem de uma igreja na noite de sábado, uma discussão se iniciou entre o jovem e o idoso, culminando no ato violento com uma faca. O idoso foi encaminhado ao Hospital Austa, onde foi internado na UTI com quadro estável.

A delegada Daiana Dias Pinheiro classificou o caso como violência doméstica devido à gravidade das lesões e à motivação do ataque. O jovem foi autuado em flagrante e preso. Em outra situação na região de General Salgado, uma mulher e sua filha foram socorridas após serem agredidas pelo próprio filho da vítima, que aparentava estar sob efeito de entorpecentes.

Na cidade de Araçatuba, uma mulher denunciou seu companheiro por agressão, destruição de móveis e roubo de seu telefone celular durante uma briga. A vítima ainda relatou que foi ameaçada de morte pelo agressor. A polícia militar interveio na ocorrência e o homem foi detido, autuado em flagrante e permaneceu sob custódia.

Esses casos de violência doméstica evidenciam a realidade enfrentada por muitas pessoas na região de Rio Preto e a importância de denunciar e combater esses atos. O apoio das autoridades policiais, aliado à conscientização da população, é fundamental para coibir e punir tais condutas violentas, garantindo a segurança e integridade das vítimas envolvidas nos episódios de agressão. Medidas preventivas e de proteção são essenciais para evitar a reincidência desses crimes e promover um ambiente mais seguro e saudável em nossas comunidades.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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