Ao longo de toda a pandemia do novo coronavírus a Universidade Federal de Goiás esteve ativa e implementado várias medidas de enfrentamento à doença. Por isso, pelo segundo ano consecutivo, a instituição divulgou que vai realizar o projeto “Virada Ambiental 2020”.
Em entrevista ao repórter Breno Magalhães, do Diário do Estado, o professor Emiliano Godoi, que coordena a ação, contou que “esse projeto começou ano passado pensando em alguma ação para neutralizar o carbono emitido pela universidade”. A ideia inicial, segundo Godoi, era algo menor, resumido somente aos limites da universidade.
“Foi então que pensamos: por que não ampliar isso para toda a cidade de Goiânia, Aparecida, no entorno da universidade e nas regionais de Jataí e Catalão?”, se lembrou. Daí em diante, a ideia não parou mais. Depois de decidirem expandir também para a bacia do João Leite, a UFG começou a busca por parcerias.
“Fomos buscar com a Associação Goiana dos Municípios e também, logo depois, a assembleia legislativa”, na cidade de Goiânia. Hoje, um ano após o início dos trabalhos, já são 14 parceiros.
“A ação que seria feita exclusivamente na UFG no ano passado, foi feita em 167 municípios”, diz orgulhoso o professor. Cada município plantou 1 mil mudas no dia 22 de novembro de 2019. “Em um mesmo dia a gente plantou 167 mil mudas no estado de Goiás”, comemorou.
Apesar do feito impressionante, Emiliano destacou que o projeto é muito mais que o reflorestamento em si: é o que está por trás disso, “a sensibilização da sociedade, que com pequenos atos você consegue restabelecer a qualidade ambiental de alguns ambientes”, conclui.
Hoje, o “Virada Ambiental”, com apenas 1 ano de vida, já é o maior projeto de extensão de uma universidade no Brasil todo. Para saber mais sobre esse verdadeiro sucesso universitário, assista a entrevista na íntegra: