Visibilidade Trans: mais de 250 pessoas trans tiveram mortes violentas no Brasil em 2023

Visibilidade Trans: mais de 250 pessoas trans tiveram mortes violentas no Brasil em 2023

Esta segunda-feira, 29, é Dia Nacional da Visibilidade Trans, data celebrada há 20 anos no dia 29 de janeiro no Brasil. Criada com intuito de promover a conscientização sobre os direitos das pessoas transsexuais, o dia é uma oportunidade de discutir os desafios impostos a esse grupo social. Dessa forma, estão, entre esses desafios, a própria sobrevivência das pessoas trans.

No mais recente levantamento, o Grupo Gay da Bahia, (GGB) aponta que mais de 250 pessoas trans tiveram mortes violentas em 2023, em todo território nacional. Portanto, o País fica em primeiro lugar em número de mortes violentas de pessoas trans. 

A Ong que coleta os dados de mortes violentas por homicídio e suicídio da comunidade trans acredita que o número pode ser ainda maior. Isso se deve ao fato que o grupo faz levantamento com base em notícias, pesquisas na internet e em informações obtidas com parentes das vítimas. Além disso, o grupo apura ainda outras 20 mortes em 2023, o que pode aumentar esse número para até 277 casos. 

Situação de pessoas trans em Goiás

Em Goiás, mais de 30 casos de morte violenta de pessoas trans foram registrados entre 2017 e 2022. O dado consta no Dossiê Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras, publicado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Sendo assim, o estado goiano ficou em 9º lugar no ranking durante esses seis anos. 

No mesmo levantamento da ANTRA, divulgado no primeiro semestre de 2023, Goiás ficou em 11º, com 5 mortes só em 2022. Esse número é maior do que foi notificado nos estados de Alagoas, com 4, Rio Grande do Norte, 3, e Santa Catarina, 2.

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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