Vítimas que morreram em córrego buscavam salgados para vender, em Niquelândia

Vítimas que morreram em córrego buscavam salgados para vender, em Niquelândia

As cinco pessoas que morreram em um acidente de carro, em Niquelândia, Norte do estado, haviam saído para buscar salgados, a fim de vendê-los em uma feira livre da cidade, conforme a família das vítimas. No veículo estavam Joana Soares, a filha Ana Carla Soares da Silva, de 28 anos, além de uma prima da mulher e dois amigos. 

Todos os ocupantes acabaram morrendo após o carro cair em um córrego da região no domingo, 31.  Os corpos das cinco vítimas foram enterrados na manhã de segunda-feira, 1º, no município goiano.

“Elas vão deixar muitas saudades. Meu relacionamento com elas era muito bom e as duas eram pessoas maravilhosas. Estava casado com a Joana há 15 anos. Acredito que a Joana não viu o buraco e o córrego no fim da rua, porque era para ela ter virado no fim da pista, mas foi reto e caiu com o carro”, disse o esposo de Joana, Jerônimo Gomes dos Anjos, ao G1.

Acidente

O acidente aconteceu na Rua 9-A, no Setor Santa Efigênia. O Corpo de Bombeiros explicou que o córrego fazia uma curva e que a rua acompanhava essa curva. No entanto, ao trafegar, a condutora seguiu reto e caiu direto dentro do córrego, que é bem abaixo do nível da rua. Com o impacto da batida, duas pessoas foram lançadas para fora do veículo, segundo os bombeiros.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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