Vitrine da Bioeconomia no Porto Futuro II em Belém com 60 marcas da Amazônia: conheça a Rota da Bioeconomia

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Vitrine da Bioeconomia é inaugurada no Porto Futuro II, em Belém, reunindo 60 marcas da Amazônia

Projeto mostra como é possível gerar renda e conservar a floresta; espaço também lança a Rota da Bioeconomia, com 11 experiências sustentáveis na região metropolitana de Belém.

A cidade de Belém ganhou um novo espaço para quem deseja conhecer e adquirir produtos amazônicos sustentáveis. A Vitrine da Bioeconomia foi inaugurada na quinta-feira (30) no Complexo Porto Futuro II, e abriga 60 marcas da Amazônia, oferecendo desde cosméticos e biojoias até bebidas, alimentos e moda produzidos de forma responsável.

A loja opera em um contêiner dentro do novo Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, construído para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30).

O ambiente foi desenvolvido com o objetivo de aproximar o público dos produtos da floresta e mostrar o percurso que cada item percorre, desde a colheita até a prateleira.

Além da exposição e das vendas, a Vitrine atua como ponto de informação sobre negócios sustentáveis e turismo de base comunitária na região. O espaço é coordenado pela Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia (ASSOBIO) e conta com o apoio do Governo do Pará e do Mercado Livre.

De acordo com o coordenador do projeto, Bruno Rodrigues, a ideia é que a Vitrine se torne uma parada indispensável para quem visita Belém. “A vitrine é uma janela para a Amazônia. Queremos que as pessoas venham conhecer os produtos, experimentem e descubram como é possível gerar renda sem desmatar”, afirmou.

Durante a cerimônia de inauguração, os visitantes puderam provar e adquirir itens como cafés, castanhas, chocolates e peças de moda feitas com materiais da floresta.

ROTA DA BIOECONOMIA

Junto com a loja, foi lançado o projeto Rota da Bioeconomia, um circuito de experiências que conecta o público aos empreendimentos amazônicos.

São 11 roteiros na região metropolitana de Belém, que incluem degustações de gin de jambu, chocolate artesanal, biojoias de látex e até visita ao Ver-o-Peso guiada por historiadores locais.

O primeiro passeio foi conduzido pelo historiador Michel Pinho, que demonstrou como ingredientes da floresta fazem parte da história e da cultura de Belém. “Os produtos amazônicos refletem o passado e o futuro da cidade, em um movimento que une tradição e sustentabilidade”, explicou.

Os roteiros já estão disponíveis, e as informações sobre datas, valores e reservas podem ser consultadas no site rotadabioeconomia.assobio.org.

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