Vitti promove lançamento do livro “O voto do brasileiro”

O presidente da Assembleia Legislativa,  José Vitti (PSDB), promoveu nesta terça-feira, 26, o lançamento do livro “O voto do brasileiro”, de autoria do cientista político Alberto Carlos Almeida. A obra, lançada no Auditório Costa Lima da Casa de Leis, é fruto de uma parceria firmada com a Brasilis-Instituto Análise e a Editora Record e trata do sistema eleitoral brasileiro, em especial uma análise do resultado das três últimas eleições presidenciais.

Vitti ressaltou a importância do evento e disse se sentir honrado por sediar no Parlamento goiano o lançamento do livro, que segundo ele, é uma excelente bagagem literária. “Para nós, da Assembleia Legislativa, é motivo de muita honra receber o cientista político Alberto Carlos Almeida, grande referência em pesquisas eleitorais e lançar esse livro que ampliará ainda mais o nosso conhecimento a respeito do sistema eleitoral”, disse.

O ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) Rafael Lousa, um dos responsáveis pela iniciativa, disse que o livro do cientista político permite uma maior compreensão da conjuntura eleitoral do país. “Desde a primeira formação acadêmica, em Ciências Políticas e Sociais pela UFG, sempre reconheci a importância do voto e esse livro permite que seja possível compreender a tomada de decisões e como o eleitor se comporta”, destacou.

“O voto do brasileiro” é a segunda obra focada no processo eleitoral que o autor publica pela Editora Record. A primeira, “A cabeça do eleitor”, foi publicada em 2008. Alberto Carlos Almeida também havia publicado “A cabeça do brasileiro”, em 2007, onde compila uma série de dados sobre religião, política, família, trabalho e preocupações recorrentes da população.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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