Viúva agradece ajuda para sepultar Lázaro e diz que ele estava sofrendo muito

Viúva agradece ajuda para sepultar Lázaro e diz que ele estava sofrendo muito

Emocionada e chorando muito, a viúva de Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, agradeceu a ajuda que recebeu do advogado de defesa da família, Wesley Lacerda e o diretor da funerária Bom Samaritano, Everton Sacci, que custearam o sepultamento do marido na tarde do dia 1º, no Cemitério Municipal de Cocalzinho de Goiás. “Deus cuidou da gente até este momento”, disse Luana. Nove pessoas acompanharam o enterro. Além dela e da filha, cunhados e sogra estiveram presentes.

No dia da morte de Lázaro, em confronto com a PM em Águas Lindas de Goiás, Ellen e a ex-mulher de Lázaro, Luana, deram uma entrevista a Roberto Cabrini, da TV Record, detalhando o último contato do fugitivo antes da morte. Ele foi até a casa de Luana para deixar 300 reais para o filho e do telefone dela, mandou mensagens de texto e de áudio para Ellen.

Ela disse que pediu que ele se entregasse, mas Lázaro disse que não se entregaria. Disse que a polícia estava botando um monte de crimes nas costas dele e que estava desesperado e sofrendo muito. “Eu implorei pra ele se entregar. Disse pelo amor de Deus de entrega. Tem advogado, tem defensor público. Eles não vão te matar. Ele disse que não se entregava e infelizmente teve um desfecho que a gente não esperava”.

* Rosana Melo, especial para o Diário do Estado 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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