Cachorra de Ruy Ferraz aguarda ex-delegado voltar para casa após sua morte, informa viúva

O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes foi assassinado a tiros em 15 de setembro, na cidade de Praia Grande (SP), e desde então sua esposa, Katia Pagani, lamenta a saudade diária do marido e relata que a cachorra Luna ainda busca pelo tutor que não irá mais retornar. Após dois meses da execução de Ruy Ferraz, a cachorra permanece olhando para a porta do apartamento à espera do dono, conforme informado pela viúva.

Katia Pagani revela que o luto será eterno e que conviver com essa ausência é um desafio diário. A dor da perda é expressada em suas lágrimas todas as noites ao deitar-se ao lado do travesseiro de seu marido. A viúva compartilha a dor de Luna, a cadela que era muito apegada a Ruy Ferraz, e que constantemente aguarda ansiosamente por sua volta.

Ruy Ferraz era um amante dos animais, e segundo Katia, sua presença é sentida diariamente não apenas por ela, mas também pelos bichos de estimação, como o gato e a cadela Luna. A rotina agora vazia ressalta a ausência do ex-delegado e a importância que ele tinha para sua família e seus pets.

A investigação sobre a morte de Ruy Ferraz avançou, com a Polícia Civil indiciando 12 suspeitos no primeiro inquérito, sendo que três deles foram soltos. Apesar da dor da perda e da incerteza que cerca a justiça, Katia acompanha o desdobramento do caso com confiança na atuação policial, expressando acreditar que todos os responsáveis serão levados à justiça.

Ruy Ferraz teve uma atuação significativa na segurança pública, combatendo o crime organizado e liderando operações contra facções criminosas. Sua morte, planejada e executada, trouxe à tona a preocupação com a violência e a criminalidade no país, evidenciando a importância do trabalho desenvolvido por profissionais como Ruy na segurança da população. A saudade e a justiça são os sentimentos que permeiam a vida de sua esposa e de todos aqueles que admiravam sua trajetória.