Vivo é condenada a pagar indenização a clientes de 37 cidades de Goiás

Vivo é condenada a pagar indenização a clientes de 37 cidades de Goiás

A operadora de telefonia Vivo foi condenada a indenizar cliente 37 cidades de Goiás por falhas em serviços de acesso a ligação e internet. Na decisão, o juiz federal Juliano Taveira Bernardes estabeleceu que a empresa devolva 5% dos valores pagos pelos contratantes.

No processo, a Vivo alegou que sequer tem obrigação de cobertura em diversas cidades e, se assim o faz, é por mera liberalidade e conveniência de seus clientes. A falha na prestação de serviços ocorreu entre 2015 e 2019. Diante da declaração, o juiz estabeleceu que a empresa pague R$ 200 mil de indenização por danos morais coletivos.

O magistrado também determinou que os clientes poderão rescindir os contratos com a operadora, sem quaisquer cobranças, num prazo de 60 dias após a divulgação do extrato da sentença em dois jornais de circulação regional.

Ainda na sentença, Bernardes disse que a operadora pode escolher se vai ou não atender a prestação do serviço nas cidades onde se registrou as falhas, obedecendo às normas do setor.

Veja quais as cidades com clientes que serão indenizados:

  • Abadia de Goiás;
  • Anhanguera;
  • Aragoiânia;
  • Araguapaz;
  • Bela Vista de Goiás;
  • Bom Jardim de Goiás;
  • Caldas Novas;
  • Campo Alegre de Goiás;
  • Catalão;
  • Cristianópolis;
  • Cumari;
  • Davinópolis;
  • Goianápolis;
  • Goianésia;
  • Goianira;
  • Guapó;
  • Hidrolândia;
  • Inhumas;
  • Ipameri;
  • Itapuranga;
  • Itauçu;
  • Leopoldo de Bulhões;
  • Nerópolis;
  • Nova Aurora;
  • Nova Veneza;
  • Orizona;
  • Ouvidor;
  • Piracanjuba;
  • Pires do Rio;
  • Pontalina;
  • Rio Quente;
  • Santa Bárbara de Goiás;
  • Silvânia;
  • Três Ranchos;
  • Uruana;
  • Vianópolis; e
  • Vila Propício.

Em nota, a Vivo disse que não comenta sentenças judiciais.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos