Vocalista do Raça Negra causa polêmica em ‘Programa da Fátima’

O Encontro desta quinta-feira, 14, teve como tema o abuso sexual infantil e, entre os convidados, estavam Luiz Carlos, vocalista do Raça Negra, e a atriz Julia Lemmertz.

Durante o debate, que contava com a presença da especialista em educação sexual Caroline Arcari, Luiz falou que os pais devem prestar atenção na roupa que as filhas vestem a fim de evitar abusos. “A mulher sempre foi mais avançada do que o homem e hoje você vê uma menina de 12 anos que já quer se portar como uma mulher, mas ela é uma criança”, falou.

“A gente tem que prestar atenção também na roupa. Falar ‘minha filha, não achei legal essa roupa. Você vai para a escola assim?’. De repente, pela maluquice dele (do abusador), ele acha que aquele comportamento daquela menina, de se vestir e se arrumar como a mãe…”, dizia Luiz, quando foi interrompido por Fátima Bernardes e pelos outros convidados, que disseram que a mulher pode usar a roupa que quiser e isso não justifica o abuso.

O cantor, porém, insistiu. “Mas você também tem que evitar que a filha vá para a escola com uma roupa não adequada. Isso não é voltar no tempo, eu acho que tem que prestar atenção também. É você falar assim: ‘Você vai para a escola com essa roupa?’. Eu tô falando da menina porque ela é, de uma forma meio chula, mais caçada, o menino é mais escondido. Mas eu acho que, ao perceber essa atitude do cara [abusador], a gente deveria dar uma surra nele”, completou.

Após a fala do cantor, a psicóloga falou: “Não, Luiz. Essa tua ideia, você tá falando da roupa, do batom, mas em que momento a gente está falando com os meninos? Olha, não importa a roupa da menina, você não pode avançar, você não pode assediar”. Ela foi complementada por Fátima, que falou que, na Índia, mesmo com as vestimentas que cobrem todo o corpo, as mulheres ainda são estupradas e assediadas. A fala do artista gerou muitas críticas nas redes sociais.

As informações são do Estadão

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Corregedoria é acionada para investigar pênis de borracha encontrado na academia de SP

Corregedoria é acionada para investigar pênis de borracha encontrado na academia de SP

No dia 12 de novembro, equipes da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo foram acionadas para resolver um mistério bem incomum. Quem foi o responsável por colocar um pênis de borracha na mesa de um dos professores da academia, responsável por formar os principais quadros da corporação do Barro Branco.

Ao chegarem no local, que fica localizado na zona norte da capital paulista, os agentes da Corregedoria encontraram funcionários e alunos proibidos de deixar o local até que o caso fosse solucionado. Os superiores exigiram saber quem tinha invadido a sala do professor, atirado água no computador dele, e ainda, deixado o objeto em cima da mesa do docente.

Mesmo com as broncas e ameaças o responsável pelo fato não foi identificado no dia e a turma acabou sendo liberada horas depois. Entretanto o assunto segue sendo investigado.

Segundo a corregedoria todos os objetos foram recolhidos pelos agentes que foram acionados parra a abertura de uma investigação. Analistas da PM tentam agora encontrar as digitais no material e confrontá-las com as das pessoas que estavam na unidade, e assim, identificar o responsável pelo vandalismo.

A academia do Barro Branco possui cerca de 600 cadetes, além de aproximadamente 140 funcionários. Não há câmeras de segurança no local onde o trote aconteceu.

Segundo as informações dadas pelos policiais a imprensa, o assunto se tornou um dos mais comentados em grupos de PMS nas redes sociais nos últimos dias, além disso, a imagem virou figurinha (usadas em conversas de WhatsApp) e tema de debates sobre os motivos que levaram ao fato.

Segundo os policiais, o oficial alvo do trote seria o responsável pelo setor que cuida das operações realizadas pela academia. Uma das principais funções da unidade é exatamente ensinar aos alunos as funções práticas da função, inclusive com a realização de ações em campo.

O que aumenta ainda mais as dúvidas sobre o caso é que o professor envolvido no trote não era considerado odiado pelos alunos.

Mesmo o caso sendo tratado como brincadeira nas redes sociais, o responsável pelo fato pode pagar caro pela ação, se forem identificados, as punições previstas está o desligamento do curso de oficiais, pro exemplo. Se o aluno já era policial antes de entrar na academia, ele pode ser alvo de um processo para ser expulso da PM.

 

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