Você divide a conta com amigos? A Netflix quer cobrar por isso

A prática é comum no Brasil, mas está com os dias contados. A Netflix, uma gigante do setor de streaming, com quase 221 milhões de assinantes no mundo, anunciou nesta quarta-feira (16) que vai começar a cobrar taxa extra de quem compartilha a conta com moradores de outras casas.

A Netflix explicou em nota, que ter a mesma conta em endereços distintos impacta na “habilidade de investir em grandes novos filmes e séries”. Assim, para solucionar o problema, a empresa vai adicionar duas novas funções nas configurações do serviço: ‘Adicione um membro extra’, onde será cobrada taxa para incluir até duas pessoas que não moram juntas. Nesse caso, será cobrado valor que equivale à metade do preço do plano básico de streaming. No caso do Brasil, seria R$ 13, já que o plano básico custa R$ 26.

A outra é ‘Transferir perfil para uma nova conta’. Como o nome indica, ela servirá para facilitar a transferência de perfis entre duas contas diferentes.

Mas, para quem usa desse artifício para contemplar um parente ou amigo, ou que lança mão desse expediente para dividir os custos da assinatura no Brasil, o momento ainda é de repensar o que fazer, A mudança, com a inclusão das novas funções, será implementada primeiro na Costa Rica, Peru e Chile, em período de teste. O planejamento é expandir para outros países, mas não há previsão para a chegada por aqui.

Os números explicam a medida

A preocupação da Netflix com sua capacidade de investimento se justifica, já que o ritmo de crescimento sofreu redução substancial em 2021. No ano passado, ela conquistou 18,2 milhões de novos assinantes, uma queda de 51% sobre o resultado do ano anterior, de 37 milhões. Entre o terceiro e quarto trimestre de 2021, o lucro líquido caiu 58%, indo de US$ 1,4 bilhão para US$ 607 milhões.

(com informações do Estadão)

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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